(... may(be) not..) "Seremos nós neste mundo apenas canetas com tinta com que alguém escreve a valer o que nós aqui traçamos?" Álvaro de Campos
quinta-feira, dezembro 31, 2009
quarta-feira, dezembro 30, 2009
Eu gosto do Natal mas não gosto da passagem de ano.
Não tem muita lógica, é tal como gosto de pessoas que dizem "ceia" ou andam sozinhas.
No Natal há sempre a família, e a criançada toda, e a lareira, há aquele cheirinho adocicado a quente e a mel. A passagem de ano é só isso. A passagem de um ano.
É um movimento do ponteiro do relógio, tal como os outros 86400 movimentos que ele fez nesse dia, e que fará 31579200 vezes mais durante o próximo ano, que (quem é que estamos a enganar?) será bastante parecido com o anterior. Por isso eu acho que durante a noite de 31 de Dezembro a vida devia continuar tal e qual como estava, devíamos poder ir ao café, à livraria, à loja, o que seja, da mesma maneira que faríamos no dia 3 ou 4 de Agosto.
Se alguém que trabalhe na área dos serviços me estiver agora a ler (o que se me afigura altamente improvável mas "strange things happen") estará agora a pensar "#$#"* da miúda, a pôr-me a fazer horas extraordinárias", mas olhe, senhor empregado-da-área-dos-serviços, nem eu própria faço grande caso do que digo, portanto faça-me um grande favor, salve o seu coração de uma arritmia e carregue agora mesmo naquela cruzinha vermelha que vê ali no canto direito do ecrâ. Está a ver? Essa mesmo.
Boa noite pequenos póneis
(a autora não toma responsabilidade por pequenas incorrecções em termos matemáticos e/ou sintático-ortográficos incluídos neste texto, justificando-se com o facto do grau da sua alcoolémia nessa altura não ser exactamente de 0 g/dl)
Não tem muita lógica, é tal como gosto de pessoas que dizem "ceia" ou andam sozinhas.
No Natal há sempre a família, e a criançada toda, e a lareira, há aquele cheirinho adocicado a quente e a mel. A passagem de ano é só isso. A passagem de um ano.
É um movimento do ponteiro do relógio, tal como os outros 86400 movimentos que ele fez nesse dia, e que fará 31579200 vezes mais durante o próximo ano, que (quem é que estamos a enganar?) será bastante parecido com o anterior. Por isso eu acho que durante a noite de 31 de Dezembro a vida devia continuar tal e qual como estava, devíamos poder ir ao café, à livraria, à loja, o que seja, da mesma maneira que faríamos no dia 3 ou 4 de Agosto.
Se alguém que trabalhe na área dos serviços me estiver agora a ler (o que se me afigura altamente improvável mas "strange things happen") estará agora a pensar "#$#"* da miúda, a pôr-me a fazer horas extraordinárias", mas olhe, senhor empregado-da-área-dos-serviços, nem eu própria faço grande caso do que digo, portanto faça-me um grande favor, salve o seu coração de uma arritmia e carregue agora mesmo naquela cruzinha vermelha que vê ali no canto direito do ecrâ. Está a ver? Essa mesmo.
Boa noite pequenos póneis
(a autora não toma responsabilidade por pequenas incorrecções em termos matemáticos e/ou sintático-ortográficos incluídos neste texto, justificando-se com o facto do grau da sua alcoolémia nessa altura não ser exactamente de 0 g/dl)
segunda-feira, dezembro 28, 2009
Quantas vezes já estivemos no mar alto, em frente a uma monstruosa onda,
e a única coisa que conseguimos fazer é ficar muito quietinhos, de pernas a tremer,
coração a subir-nos à boca, e a pensar aterrados quantos metros terá aquela onda, 5, 7?
Então sustemos a respiração, fechamos os olhos e encolhemo-nos o mais que pudermos,
e sentimos a física de tudo: a cinética das ondas, a força do movimento, o vento a estalar-nos a cara,
o turbilhão de água que nos envolve,
todo o mar que passa por nós sem nos ver,
e quando abrimos os olhos
olha
já passou
...
e o complexo torna-se extraordinariamente simples
e a única coisa que conseguimos fazer é ficar muito quietinhos, de pernas a tremer,
coração a subir-nos à boca, e a pensar aterrados quantos metros terá aquela onda, 5, 7?
Então sustemos a respiração, fechamos os olhos e encolhemo-nos o mais que pudermos,
e sentimos a física de tudo: a cinética das ondas, a força do movimento, o vento a estalar-nos a cara,
o turbilhão de água que nos envolve,
todo o mar que passa por nós sem nos ver,
e quando abrimos os olhos
olha
já passou
...
e o complexo torna-se extraordinariamente simples
sábado, dezembro 26, 2009
domingo, dezembro 20, 2009
Reportagem da Sic
Repórter- "A temperatura é de -8 ºC, qual é a sensação?"
Entrevistada- "(pausa) Frio."
pouco depois
Repórter- "E o que tens vestido para te proteger do frio?"
Miúdo com QI acima dos 120 - "Roupa."
Achei que devia partilhar.
Entrevistada- "(pausa) Frio."
pouco depois
Repórter- "E o que tens vestido para te proteger do frio?"
Miúdo com QI acima dos 120 - "Roupa."
Achei que devia partilhar.
quinta-feira, dezembro 17, 2009
sábado, dezembro 12, 2009
quarta-feira, dezembro 09, 2009
Gosto de músicas com palmas e miúdas histéricas a gritar no início e fim
(é óptimo quando nos aparece no mp3)
quase tanto como daquelas séries em que se ouve o público a rir desalmadamente de coisas
sem piada absolutamente nenhuma.
Mas Sofia, (perguntam vocês com cara de enfado), isto era mesmo necessário?
Não, nem por isso...
enfado
s. m.
1. Sentimento desagradável proveniente de desgosto ou contrariedade.
2. Aborrecimento.
(sempre às ordens!)
(é óptimo quando nos aparece no mp3)
quase tanto como daquelas séries em que se ouve o público a rir desalmadamente de coisas
sem piada absolutamente nenhuma.
Mas Sofia, (perguntam vocês com cara de enfado), isto era mesmo necessário?
Não, nem por isso...
enfado
s. m.
1. Sentimento desagradável proveniente de desgosto ou contrariedade.
2. Aborrecimento.
(sempre às ordens!)
segunda-feira, dezembro 07, 2009
A face oculta do milagre
O estudo é da "Data Angel Policy Research Incorporated" e foi apresentado na semana passada na Gulbenkian, em Lisboa.
Revela que apenas 1 em cada 5 portugueses é capaz de ler e compreender o que lê de modo a dar resposta a problemas concretos, isto é, que apenas 20% dos portugueses possuem o nível médio exigível de literacia, o que constitui o resultado mais baixo entre todos os países analisados.
A notícia não surpreende ninguém, a não ser quem acreditou (ou quis acreditar) no assombroso "milagre educativo" propagandeado pelo anterior Governo, provando aquilo que os criticados "bota abaixistas" vinham dizendo: que o facilitismo educativo pode melhorar artificialmente as estatísticas e povoar o país de diplomados de aviário com computadores "Magalhães" debaixo do braço, mas que ter um diploma não significa necessariamente saber ler e compreender o que se lê (se calhar nem sequer ler e compreender o que diz o próprio diploma).
A opção do Governo Sócrates pelas aparências propagandísticas num sector estratégico como o da Educação é uma pesada factura que o país irá pagar durante muito tempo.
crónica de Manuel António Pina no JN
link
Revela que apenas 1 em cada 5 portugueses é capaz de ler e compreender o que lê de modo a dar resposta a problemas concretos, isto é, que apenas 20% dos portugueses possuem o nível médio exigível de literacia, o que constitui o resultado mais baixo entre todos os países analisados.
A notícia não surpreende ninguém, a não ser quem acreditou (ou quis acreditar) no assombroso "milagre educativo" propagandeado pelo anterior Governo, provando aquilo que os criticados "bota abaixistas" vinham dizendo: que o facilitismo educativo pode melhorar artificialmente as estatísticas e povoar o país de diplomados de aviário com computadores "Magalhães" debaixo do braço, mas que ter um diploma não significa necessariamente saber ler e compreender o que se lê (se calhar nem sequer ler e compreender o que diz o próprio diploma).
A opção do Governo Sócrates pelas aparências propagandísticas num sector estratégico como o da Educação é uma pesada factura que o país irá pagar durante muito tempo.
crónica de Manuel António Pina no JN
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sábado, dezembro 05, 2009
quinta-feira, dezembro 03, 2009
Nós somos todas de Braga de qq maneira*
terça-feira, dezembro 01, 2009
Verdades imutáveis
As pessoas que trabalham nas centrais de camionagem não são de fiar.
Se dizem que o expresso parte às 15h, pode partir 15 min antes ou depois.
Se dizem que amanhã estarão abertos, podemos ter a certeza que estão fechados.
Se nos vendem um bilhete, é sempre uma incógnita se teremos realmente lugar ou não.
A única certeza que podemos ter é que o que eles dizem nunca é completamente verdade.
são coisas que se aprendem com a vida
Se dizem que o expresso parte às 15h, pode partir 15 min antes ou depois.
Se dizem que amanhã estarão abertos, podemos ter a certeza que estão fechados.
Se nos vendem um bilhete, é sempre uma incógnita se teremos realmente lugar ou não.
A única certeza que podemos ter é que o que eles dizem nunca é completamente verdade.
são coisas que se aprendem com a vida
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