Cenário: estação de Coimbra-b
Um homem de jeans e blusão coçados, sapatilhas e boné de fazenda, com um cheiro distinto a aguardente, pousa o seu saco de plástico à frente de toda a juventude que espera pelo comboio para o Porto. Deste saco, retira um microfone, que está ligado por um fio a uma (supõe-se) aparelhagem.
Após um teste de som que dura cerca de 5 minutos, começa a cantar com voz entaramelada êxitos desde Quim Barreiros até José Malhoa. A audiência, de boca aberta, sorri e olha em volta à procura da câmara escondida. Não há. O homem é alegre, que é que se há-de fazer. O espectáculo continua até que chega o comboio.
Isto não é todos os dias, minha gente.
4 comentários:
Só tu é que tens a sorte de assistir a estas maravilhas!
A mim nunca me calhou na rifa XD
Oh ao menos há espontaneadade...Quantas vezes não nos apetece começar a cantar no meiinho da rua (pronto s calhar tu ate nem tens dessas pancas...)
Oh ao menos há espontaneadade...Quantas vezes não nos apetece começar a cantar no meiinho da rua (pronto s calhar tu ate nem tens dessas pancas...)
Porra levas sempre dois comentários repetidos...
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