Às vezes, quando estou num avião a aterrar e olho pela janela, espanto-me sempre. Para além de constatar o óbvio, que somos todos extremamente pequenos e que o ordenamento de território em Portugal é um desastre, em oposição a muitos outros países, ponho-me sempre a imaginar como é enorme a influência da passagem de um aglomerado de partículas de água em suspensão na atmosfera (também chamada de nuvem) sobre uma determinada região geográfica, como isso vai afectar os habitantes dessa mesma zona, que vão ter um pior acordar, vão estar mais deprimidos, possivelmente terão menor rendimento nos empregos, por menor disposição para a interacção social, como de menor afluência de clientes que optarão por ficar em casa, poderá até despoletar o acto suicida há tanto tempo planeada de alguns, ou numa versão mais light dar origem a crises convulsivas de choro em frente ao drama que passa na novela da noite, acompanhadas de doses aumentadas de endorfinas, serotonina e glucose em forma de sobremesas mais ou menos doces, à falta de um ombro humano que não se encontra nas redondezas devido à intempérie que não favorece (voltamos aqui) as interacções sociais. E partindo daqui, nem me vou referir ao sedentarismo e maior prevalência de doenças prolongadas porque já se sabe que é como dos santos ao natal, um saltinho de pardal.
Tudo isto porque houve uma temporária obstrução da luz solar.
Já pensaram como somos volúveis?
4 comentários:
eu já mas pensar é estar doente dos olhos, nhaca!
Andas a fumar coisas micas! E tou a ver que são cenas boas! :P
se me derem emprego pode ser que o território fique mais organizadinho...lol
é verdade Sandra! pode ser até que deixe de haver nuvens e fique sempre sol!podes fazer isso? :P *
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