quinta-feira, setembro 03, 2015

É triste, mas é verdade. Ontem prescrevi uma dieta hipercalorica a uma doente, com uns pudins, e fiquei cheia de inveja dela, a babar-me por aquelas maravilhas gelatinosas e caramelizadas.
Posto isto, mal saí do hospital fui comprar os ditos cujos, para saciar a minha gula.


E foi assim que me deparei com um flagelo da sociedade:
- depois das embalagens de abertura fácil que não são nada fáceis de abrir,
- depois do descafeinado, que é café a fingir que não é,
- depois dos pacotes de batatas fritas de 100g, que vendem 50 g de batatas + 50g de ar de bónus
...
surgem os potes de pudim com ranhuras e relevos estúpidos, onde se perde metade daquela delícia de pudim.
Como não entrar em colapso quando a porcaria da colher não atinge as bordinhas do relevo do fundo do pudim? É uma tragédia, meus amigos.
Uma tragédia.




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