quinta-feira, janeiro 24, 2008








Quando era mais nova, costumava sentar-me no telhado de minha casa, e ficar ali, a ler ou ouvir música, perto das árvores, perto dos pássaros, perto do céu.
Agora, que cresci, sou obrigada a ver o mundo de dentro, a desviar os olhos e a mente do céu, pôr os pés no chão, mecanizar o que me dizem. Ensinam-me a ser uma boneca envolta em dogmas e teorias inúteis, e a não perder tempo a sonhar em ser mais.
De que me serve saber porque o céu é azul se não o posso cheirar?

quarta-feira, janeiro 16, 2008

parar



deixar a vida fluir
por vezes
e enfrentar o nosso reflexo

(foto tirada na ponte Pedro e Inês, Coimbra, Outubro 2007)

segunda-feira, janeiro 07, 2008



Sinto que estou muito perto do estado eremita..
(exames)
(foto: Serra da Estrela, 2006?)

quarta-feira, janeiro 02, 2008

ano novo




Surge um novo ano embrulhado em nuvens negras e papel de incertezas.


E o que é um ano? Do ponto de vista pessoal, apenas uma barreira difusa num processo contínuo de crescimento, de maturação.

Penso que um ano nem sempre representa um degrau, pode também

ser uma plataforma estabilizadora, e não deixa de ser igualmente importante.

O que espero deste ano: ir descobrindo o que quero fazer.