A sério que não percebo a lógica.
É estar um avião cheio de ingleses, suecos, alemães, e quando o avião aterra a vida continua igual.
Se o avião vier cheio de latinos (portugueses, espanhóis, italianos) é uma efusão, ele é palmas, ele é castanholadas, parece que vem aí a revolução!
Afinal bate-se palmas porque?
Por o piloto ter cumprido o seu trabalho como deve ser?
Quando vamos à repartição de finanças e somos atendidos não desatamos a bater palmas, e a fazer a festa lá no meio, porque a senhora nos atendeu.
Nunca vi no final da cirurgia o pessoal começar todo a bater palmas lá no bloco operatório só porque aquilo correu como planeado.
O homem não se está a exceder, está só a fazer o seu trabalho.
Eu batia palmas era se ele fizesse um looping connosco lá dentro.
...
Ná, não batia nada.
(... may(be) not..) "Seremos nós neste mundo apenas canetas com tinta com que alguém escreve a valer o que nós aqui traçamos?" Álvaro de Campos
quarta-feira, abril 29, 2009
sexta-feira, abril 24, 2009
E pronto, todos os anos o mesmo.
A queima das fitas (no meu caso, de Coimbra)traz bandas muito boas, este ano é CSS, Buraka,Brandi Carlile, Xutos, etc, e o preço dos bilhetes upa upa.
A mim dá-me ideia que isto se está a tornar um grande negócio.
Afinal temos queima, espírito académico, ou temos um festival de Verão
antecipado? Não conheço ninguém que vá para a Queima para ver bandas,
é mais metade do processo, uma pessoa vai lá para se divertir, para beber,
para dançar, para descontrair!
Eu não exijo da queima um cartaz fantástico cheio de cantores internacionais!
Só exijo um recinto decente, sem tanto pó (uma pessoa de andar lá parece que anda
sempre cm uma nuvem de poeira atrás, e fica com a roupa toda suja), com bebidas e comida, música, e muita gente para lá metida!
O conceito de misturar concertos com gente podre de bêbada que não está a ligar puto ao que se está a passar no palco ultrapassa-me um bocado.
Mesmo que não queiramos ver os concertos, e só os vejamos porque estão lá, continuamos a pagar um bilhete demasiado caro para o que lá vamos fazer: entrar num recinto onde vamos gastar mais dinheiro em bebidas e comidas com o preço inflacionado por estarem dentro daqueles quilómetros quadrados.
Enfim, a organização está a trabalhar para o lucro, e ninguém a pode culpar, começando esta luta de cartazes entre cidades e queimas ninguém a pode parar.
Só me pergunto onde ficamos nós, comuns mortais, que não querem saber dos concertos e só se querem divertir ao máximo com os amigos.
domingo, abril 19, 2009
constatação
sabemos que estamos a ficar velhos quando as nossas músicas favoritas tocam na RFM e na rádio clube português.
sexta-feira, abril 17, 2009
Porque sou assim, porque faço o que faço?
A verdade é que não faço a mínima ideia.
Posso estar aqui, a estudar orgãos e sistemas, como podia
estar a travar uma qualquer guerra num país longinquo, como podia
ser o homem que cultiva a terra, como podia ser a empregada que serve o café,
como podia ser o engenheiro que constroi a estrada, como podia ser o artista
que busca a inspiração, como podia ser o louco que sonha a vida através da janela,
como podia ser o pintor que chora ao construir a sua obra-de-arte.
A maior parte das vezes não faço a minima ideia do que estou a fazer.
Eu sou acelerada, penso em tudo ao mesmo tempo,
a maioria das vezes não digo nada, e as palavras saem em catadupa perante
o meu olhar ausente.
E sei que vai ser assim para sempre.
Fazem-me acreditar que eu sou tanto mais, quando a verdade é que eu não sou nada e por isso
posso ser o que quiser e qualquer coisa.
Cada vez mais aqui - Toranja
A verdade é que não faço a mínima ideia.
Posso estar aqui, a estudar orgãos e sistemas, como podia
estar a travar uma qualquer guerra num país longinquo, como podia
ser o homem que cultiva a terra, como podia ser a empregada que serve o café,
como podia ser o engenheiro que constroi a estrada, como podia ser o artista
que busca a inspiração, como podia ser o louco que sonha a vida através da janela,
como podia ser o pintor que chora ao construir a sua obra-de-arte.
A maior parte das vezes não faço a minima ideia do que estou a fazer.
Eu sou acelerada, penso em tudo ao mesmo tempo,
a maioria das vezes não digo nada, e as palavras saem em catadupa perante
o meu olhar ausente.
E sei que vai ser assim para sempre.
Fazem-me acreditar que eu sou tanto mais, quando a verdade é que eu não sou nada e por isso
posso ser o que quiser e qualquer coisa.
Cada vez mais aqui - Toranja
quarta-feira, abril 15, 2009
domingo, abril 12, 2009
sábado, abril 11, 2009
Fico sempre com a ideia de que o português é como o grupo sanguíneo AB, entende-se com todos mas ninguém o entende.
É que venham os espanhóis, nós entendemos; venham os italianos, nós entendemos.
Quando vamos a responder-lhes em português, parece que estamos a falar russo.
Mas Itália continua sempre bonita, com sismo ou sem sismo, aquilo é so ruinas de qualquer maneira, ninguém repara :P
foto: Itália, Trastevere, uma zona bonita de se visitar, Abril 2009
quarta-feira, abril 01, 2009
Só para dizer que a noite de ontem foi longa.
E foi decisiva, é capaz de ser a última vez que ponho os pés num convívio deste género,de Medicina. Só estou a dar dinheiro a pessoal a quem não confio, e que muito sinceramente, não vejo muito bem aplicado em grande parte. Mas viva a bebedeira para pagar as contas do NEM!
Hoje não tenho muito a dizer, para variar, tirando a parte de que estou a fazer um trabalho sobre diarreias aquosas, com sangue e pus, e de que estou bastante zangada com a ordem das coisas e das coisas do Mundo.
Não tenho muito bem noção do que ando a fazer, dado que na faculdade metade das aulas que tive foi a falar sobre o excesso de consumismo no mundo e a crise, e a outra metade sobre o estado de degradação do ensino em Portugal.
São coisas que acontecem.
Beijinho bom*
E foi decisiva, é capaz de ser a última vez que ponho os pés num convívio deste género,de Medicina. Só estou a dar dinheiro a pessoal a quem não confio, e que muito sinceramente, não vejo muito bem aplicado em grande parte. Mas viva a bebedeira para pagar as contas do NEM!
Hoje não tenho muito a dizer, para variar, tirando a parte de que estou a fazer um trabalho sobre diarreias aquosas, com sangue e pus, e de que estou bastante zangada com a ordem das coisas e das coisas do Mundo.
Não tenho muito bem noção do que ando a fazer, dado que na faculdade metade das aulas que tive foi a falar sobre o excesso de consumismo no mundo e a crise, e a outra metade sobre o estado de degradação do ensino em Portugal.
São coisas que acontecem.
Beijinho bom*
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