O que se aprende a estudar Cirurgia:
"The pleasure of a physician is little, the gratitude of patients is rare, and even rarer is the material reward, but these things will never deter the student who feels the call within him"
Theodor Billroth (1829-94)
(... may(be) not..) "Seremos nós neste mundo apenas canetas com tinta com que alguém escreve a valer o que nós aqui traçamos?" Álvaro de Campos
segunda-feira, janeiro 31, 2011
sexta-feira, janeiro 28, 2011
Hoje é o dia!
Não, não é nenhuma homenagem aos pacotes da Nicola,
hoje é o simplesmente o dia pelo qual estávamos à espera há dois anos!
Nunca fiquei tão feliz por fazer uma assinatura num cartório!
(e não, não me vou casar, sou muito nova para palermices dessas)
hoje é o simplesmente o dia pelo qual estávamos à espera há dois anos!
Nunca fiquei tão feliz por fazer uma assinatura num cartório!
(e não, não me vou casar, sou muito nova para palermices dessas)
quarta-feira, janeiro 26, 2011
domingo, janeiro 23, 2011
Há quem faça planos para o ano novo, eu faço para o final da época de exames.
Planeio, pelo menos:
1. Ler os 3 livros que tenho na mesinha de cabeceira há um mês, a olhar para mim
2. Acabar de ler A Peste, do Camus, que já deixei a metade desde as férias de Verão
3. De preferência, ir praticar todo este acto de leitura de modo contínuo num dia de sol, deitada no parque verde do Mondego, em Coimbra
4. Voltar à praia, hoje soube-me a pouco
5. Começar a organizar as férias de Verão
E estes dias têm sido pródigos em mais ideias.
Planeio, pelo menos:
1. Ler os 3 livros que tenho na mesinha de cabeceira há um mês, a olhar para mim
2. Acabar de ler A Peste, do Camus, que já deixei a metade desde as férias de Verão
3. De preferência, ir praticar todo este acto de leitura de modo contínuo num dia de sol, deitada no parque verde do Mondego, em Coimbra
4. Voltar à praia, hoje soube-me a pouco
5. Começar a organizar as férias de Verão
E estes dias têm sido pródigos em mais ideias.
quinta-feira, janeiro 20, 2011
Quero uma coisa destas
terça-feira, janeiro 18, 2011
quinta-feira, janeiro 13, 2011
quarta-feira, janeiro 12, 2011
A vida de um cuidador é uma vida em suspenso
Todos nós somos possíveis cuidadores.
Todos nós conhecemos cuidadores.
Alguém que assumiu permanentemente a responsabilidade por outra vida adulta,
que deixou de ser capaz de cuidar de si por uma qualquer doença ou forma de invalidez.
E é difícil cuidar.
O cuidador não sai de casa sem se sentir culpado por viver a sua vida.
O cuidador tem o seu horário regulado pelas necessidades do outro.
O cuidador não impõe, pois o outro é um adulto com vontade própria.
O cuidador não dorme para proteger o sono do outro.
O cuidador revolta-se contra si e contra a inaptidão do outro, e com isso vem a culpa de não ser tão paciente quanto devia.
O cuidador é um trabalho solitário e pesado, com falta de apoio social,
discriminado pela sociedade,
que se diz solidária e vira as costas, apressada.
Um cuidador sem apoios é uma patologia social e económica.
Daí o crescente número de idosos abandonados em hospitais, lares, sítios onde se "envelhece melhor". Muitas vezes é a única solução, pois ninguém quer assumir sozinho a responsabilidade pela população idosa.
Numa sociedade exponencialmente envelhecida, não devíamos ter já encontrado maneira de resolver esta situação, em vez de continuar a "varrer para debaixo do tapete"?
Todos nós conhecemos cuidadores.
Alguém que assumiu permanentemente a responsabilidade por outra vida adulta,
que deixou de ser capaz de cuidar de si por uma qualquer doença ou forma de invalidez.
E é difícil cuidar.
O cuidador não sai de casa sem se sentir culpado por viver a sua vida.
O cuidador tem o seu horário regulado pelas necessidades do outro.
O cuidador não impõe, pois o outro é um adulto com vontade própria.
O cuidador não dorme para proteger o sono do outro.
O cuidador revolta-se contra si e contra a inaptidão do outro, e com isso vem a culpa de não ser tão paciente quanto devia.
O cuidador é um trabalho solitário e pesado, com falta de apoio social,
discriminado pela sociedade,
que se diz solidária e vira as costas, apressada.
Um cuidador sem apoios é uma patologia social e económica.
Daí o crescente número de idosos abandonados em hospitais, lares, sítios onde se "envelhece melhor". Muitas vezes é a única solução, pois ninguém quer assumir sozinho a responsabilidade pela população idosa.
Numa sociedade exponencialmente envelhecida, não devíamos ter já encontrado maneira de resolver esta situação, em vez de continuar a "varrer para debaixo do tapete"?
segunda-feira, janeiro 10, 2011
sábado, janeiro 08, 2011
quinta-feira, janeiro 06, 2011
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