segunda-feira, junho 30, 2014

Quando entramos num expresso, para iniciar uma viagem de 5 horas, e reparamos que temos um padre, dos seus 20 anos, atrás de nós a falar ininterruptamente com a vizinha do lado, já é mau.
Quando esse padre se sai com pérolas como "Estou farto de Lisboa. Estou cheio até aos colhões!", então...
É o princípio do fim!

(se bem que fiquei confusa com a imagem, se se dissesse antes "cheio até aos cabelos" acho que em termos de altura e magnitude se percebia melhor a ideia... Isto a menos que o senhor tivesse um entrepernas muito alto - mas eu verifiquei, e não era o caso.)

domingo, junho 15, 2014

Hoje o dia foi passado na piscina.
Quem estivesse mais distraído, diria que estamos em pleno Verão.
E isso é tão bom :)

sábado, junho 14, 2014

Não gosto de nada do que tenha a ver com a morte. Não gosto das conversas, das palmas e flores, dos cemitérios, das pessoas já sem laços que se reunem, não gosto de pensar no fim. Não gosto do sabor do silêncio e da nuvem pesada que carregamos.
Morrer devia ser mais simples, menos pensado, sem cortejos alegóricos e gestos convenientes.
Os cultos da morte parecem-me sempre demasiado mórbidos...

segunda-feira, junho 09, 2014

Não é que o trabalho esteja a correr mal, depois de uma primeira fase de habituação a cada serviço, as coisas acabam por se encaixar, entramos no ritmo e corre tudo a velocidade de cruzeiro,
mas.... férias...


E agora que o hospital tem andado a meio gás com o pessoal de férias a aproveitar os feriados, parece que custa ainda mais um bocadinho...

domingo, junho 01, 2014

Coisas que se lêem

"Nunca encontrei o abrigo que ainda procuro, uma mão que me feche no seu interior e me guarde no bolso de dentro do caasaco, paredes que me digam com veludo: descansa, menino. Mas procuro, continuo, como se acreditasse que vou encontrar."

José Luis Peixoto, Livro