Depois uma semana tão emocionalmente pesada no trabalho, depois de comunicar más notícias, lidar com as minhas emoções e as dos outros numa balança complicada entre o que é pessoal e profissional.
Acordar sem ser em estado sonâmbula até entrar no gabinete com o café na mão.
Acordar a horas indefinidas, com o sol a bater na cara, a ouvir o mar ou então o silêncio de um campo qualquer com ovelhas a balir, enquanto me concentro na minha respiração e na brisa morna a acariciar o corpo cansado. Acordar devagarinho e adormecer devagarinho. Sem remorsos pelos trabalhos, textos e protocolos que fiz ou não fiz.
Precisava de uns dias de pausa, só para viver (de)vagar.
Em vez disso, vou trabalhar 40 horas nos próximos 3 dias.