Não acredito em definitivos. O único fim é a morte.
Talvez tenha a ver com a morte dos meus pais. Talvez.
Tudo é tão relativo que a vida acaba por ser uma questão de sorte.
Estamos cá porque nos deixam.
Esta não é a nossa casa, e somos constantemente lembrados disso.
No fundo, somos inquilinos mal aceites, mas habituámo-nos ao movimento inconstante do limbo. Enganámo-nos e fingimos sorrisos, fugimos de nós e refugiámo-nos na nossa loucura. Inventamos verdades, inventamos convicções (e fingimos sorrisos). Inventamos constância na inconstância e sorrimos à dor.
Tudo é um nada. E uma nada tão grande que nos suga a alma e nos faz acreditar que há algo mais, que tudo é tanto mais.
A racionalidade é a causa da minha morte.
(texto escrito há tanto tempo)
1 comentário:
Parece que da minha também,quem me dera ser a pobre ceifeira.
( este é o meu blog novo. Apaguei o antigo, resolvi mudar de ares permanecendo no mesmo sitio XD)
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