Acho que isto é um lugar comum!
(... may(be) not..) "Seremos nós neste mundo apenas canetas com tinta com que alguém escreve a valer o que nós aqui traçamos?" Álvaro de Campos
terça-feira, março 30, 2010
domingo, março 28, 2010
Então é assim: cheguei à conclusão que ainda aqui não falei do meu primo, que é o bicho de quem eu mais gosto neste planeta (se formos a contar com outro planeta, teria de incluir a anémona cor-de-rosa que vive em Marte, no terceiro regato a contar do ínicio, mas fico-me por este apenas).
Um destes dias, a personagem veio-me explicar como é que o homem-aranha vence o doutor octopus(?) no nível não-sei-das-quantas de um jogo qualquer (suponho que do homem-aranha?) de consola (agora que penso nisso,também podia ser um filme...).
Devo acrescentar antes de mais,que tudo isto sem eu lhe perguntar nada.
E o mais extraordinário é que, para o caso de eu não estar suficientemente esclarecida, junta a empenhadíssima (!!!) representação dramática da cena, e faz-me responder a perguntas sobre o dito assunto. Sempre acompanhadas daquele ar de "pobre coitada, ainda não deve ter conseguido entender a magnificência desta batalha cósmica".
É claro que eu já desenvolvi uma técnica para situações destas. Consiste na técnica mais rudimentar de se fingir prestar atenção a um assunto menos interessante do que a apanha da batata: apanhar uma palavra ou expressão a meio do discurso do outro e repeti-la em momentos alternados do discurso. No caso concreto, parece que o doutor octopus tinha um braço de ouro que o tornava invencível (até, claro, o homem-aranha o vencer).
Logo, foi possível que, após os esforçados esclarecimentos do miúdo, e algumas repetições da expressão "tentáculo de ouro"(ah pois é, são tentáculos e não braços) pela minha parte, a criatura se retirasse, convencida da reviravolta profunda que esta batalha efectuaria na minha percepção do mundo.
E eu, até agora, não consegui destrinçar o seu simbolismo.
Um destes dias, a personagem veio-me explicar como é que o homem-aranha vence o doutor octopus(?) no nível não-sei-das-quantas de um jogo qualquer (suponho que do homem-aranha?) de consola (agora que penso nisso,também podia ser um filme...).
Devo acrescentar antes de mais,que tudo isto sem eu lhe perguntar nada.
E o mais extraordinário é que, para o caso de eu não estar suficientemente esclarecida, junta a empenhadíssima (!!!) representação dramática da cena, e faz-me responder a perguntas sobre o dito assunto. Sempre acompanhadas daquele ar de "pobre coitada, ainda não deve ter conseguido entender a magnificência desta batalha cósmica".
É claro que eu já desenvolvi uma técnica para situações destas. Consiste na técnica mais rudimentar de se fingir prestar atenção a um assunto menos interessante do que a apanha da batata: apanhar uma palavra ou expressão a meio do discurso do outro e repeti-la em momentos alternados do discurso. No caso concreto, parece que o doutor octopus tinha um braço de ouro que o tornava invencível (até, claro, o homem-aranha o vencer).
Logo, foi possível que, após os esforçados esclarecimentos do miúdo, e algumas repetições da expressão "tentáculo de ouro"(ah pois é, são tentáculos e não braços) pela minha parte, a criatura se retirasse, convencida da reviravolta profunda que esta batalha efectuaria na minha percepção do mundo.
E eu, até agora, não consegui destrinçar o seu simbolismo.
sexta-feira, março 26, 2010
quarta-feira, março 24, 2010
Tobias ou não Tobias? Eis a questão
Às vezes olho para a enfermaria e lembro-me disto:
"- Cure-me de sonhar, Doutor.
- Sonhar é uma cura.
- Um sonhadeiro anda por aí, por lonjuras e aventuras, sei lá fazendo o quê e com quem... Não haverá um remédio que anule o sonho?
(...)
Todos elogiam o sonho, que é o compensar da vida. Mas é o contrário, Doutor. A gente precisa do viver para descansar dos sonhos.
- Sonhar só o faz ficar mais vivo.
- Para quê? Estou cansado de ficar vivo. Ficar vivo não é viver, Doutor."
"- Cure-me de sonhar, Doutor.
- Sonhar é uma cura.
- Um sonhadeiro anda por aí, por lonjuras e aventuras, sei lá fazendo o quê e com quem... Não haverá um remédio que anule o sonho?
(...)
Todos elogiam o sonho, que é o compensar da vida. Mas é o contrário, Doutor. A gente precisa do viver para descansar dos sonhos.
- Sonhar só o faz ficar mais vivo.
- Para quê? Estou cansado de ficar vivo. Ficar vivo não é viver, Doutor."
Mia Couto
domingo, março 21, 2010
quarta-feira, março 17, 2010
terça-feira, março 16, 2010
domingo, março 14, 2010
sábado, março 13, 2010
quarta-feira, março 10, 2010
Há um conto de Vergílio Alberto Ferreira muito bonito, chamado "A Palavra Mágica", que pode ser lido na íntegra aqui.
A temática é muito simples, mas às vezes dá-me ideia que anda meio mundo às avessas por coisas como estas.
Sabem o que é isto?
Problemas
de
comunicação.
O que é um contra-senso na era da tecnologia...
A temática é muito simples, mas às vezes dá-me ideia que anda meio mundo às avessas por coisas como estas.
Sabem o que é isto?
Problemas
de
comunicação.
O que é um contra-senso na era da tecnologia...
sábado, março 06, 2010
quinta-feira, março 04, 2010
Dúvida existencial
Mas o que raio é que quer dizer "Às duas por três"?
É uma hora? Uma operação matemática? Uma táctica futebolística? Coordenadas da Batalha Naval?
Ou simplesmente não tem sentido?
É uma hora? Uma operação matemática? Uma táctica futebolística? Coordenadas da Batalha Naval?
Ou simplesmente não tem sentido?
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