Tenho um novo vício.
Chama-se blogotheque e é um site onde temos milhares de concertos acústicos de várias bandas, mais e menos conhecidas. Muitas vezes improvisados (em elevadores, pelas ruas de Paris, em esplanadas de cafés ou no meio da multidão), com maior ou menor maestria,
mas o resultado quase nunca desilude.
Consultem aqui
E aqui vai uma amostra com o Jason Mraz
(... may(be) not..) "Seremos nós neste mundo apenas canetas com tinta com que alguém escreve a valer o que nós aqui traçamos?" Álvaro de Campos
segunda-feira, maio 31, 2010
domingo, maio 30, 2010
sábado, maio 29, 2010
quinta-feira, maio 27, 2010
terça-feira, maio 25, 2010
Sentado no café cinzento
beberica o café ao compasso molhado
das bátegas que fustigam a janela na
qual repousa a cabeça.
À sua volta, velhos insones folheiam
tristemente as páginas cansadas do jornal.
Mal sabia a tinta dos cartuchos das impressoras
do Diário de Notícias que daí a horas estaria
a percorrer a circulação capilar dos dedos
do senhor António, que depois se levantaria
vagarosamente deixando tilintar as moedas manchadas de tinra
ao embater na mesa de vidro,
sendo recolhidas distraidamente pelo empregado de mesa,
que dispensa a de mais baixo valor para
a neta, que passeia os olhos curiosos por aquele
ambiente suspenso,
qual aquário de gente da manhã,
e terminando no líquido salivar das suas parótidas.
Ainda dizem que as notícias não correm depressa.
beberica o café ao compasso molhado
das bátegas que fustigam a janela na
qual repousa a cabeça.
À sua volta, velhos insones folheiam
tristemente as páginas cansadas do jornal.
Mal sabia a tinta dos cartuchos das impressoras
do Diário de Notícias que daí a horas estaria
a percorrer a circulação capilar dos dedos
do senhor António, que depois se levantaria
vagarosamente deixando tilintar as moedas manchadas de tinra
ao embater na mesa de vidro,
sendo recolhidas distraidamente pelo empregado de mesa,
que dispensa a de mais baixo valor para
a neta, que passeia os olhos curiosos por aquele
ambiente suspenso,
qual aquário de gente da manhã,
e terminando no líquido salivar das suas parótidas.
Ainda dizem que as notícias não correm depressa.
domingo, maio 23, 2010
Dos foguetes nas festas da terrinha
Sempre achei piada ao conceito de festejar os santos atirando foguetes ao ar.
Deve ser a ver se se acerta com um no olho de um deles.
Deve ser a ver se se acerta com um no olho de um deles.
terça-feira, maio 18, 2010
Dúvida
segunda-feira, maio 17, 2010
Faz-me um bocadinho de impressão aqueles anúncios a métodos depilatórios em que uma pessoa sem ponta de pêlo nenhum se predispõe a retirar a coisa nenhuma que (não) lá está.
Quer dizer, eu sei que é um bocado inestético pôr uma perna ligeiramente peluda de mulher num anúncio, mas há alguma necessidade deste ridículo?
Se pusessem um homem com a barba de miúdo de 12 anos a fazer a barba, não seria absurdo?
Já não estamos na era em que os anúncios de limpeza e detergentes eram todos apresentados por mulheres, agora até elefantes o fazem, que é para contornar um bocado o choque que seria pôr um homem, na televisão, a limpar o chão de rabo para o ar.
Parece que somos todos muito evoluídos, mas afinal ainda custa mudar mentalidades...
Acho que era giro porem uma miúda macaca a depilar as pernas.
Pode ser aquele macaco do Jumbo até.
sexta-feira, maio 14, 2010
quinta-feira, maio 13, 2010
terça-feira, maio 11, 2010
segunda-feira, maio 10, 2010
Entre...
1. Andar, de noite, a correr à chuva até ficar a escorrer água, quando o S. Pedro decide despejar o balde, enquanto se deseja ardentemente que fique sol
2. Na manhã seguinte, ao deitar, ficar tanto sol que nos impede de dormir com a claridade que está
e
3. Acordar 4 horas depois de nos termos deitado com o harmonioso som de um berbequim à porta de casa.
Digam lá se a minha vida não é espectacular?
2. Na manhã seguinte, ao deitar, ficar tanto sol que nos impede de dormir com a claridade que está
e
3. Acordar 4 horas depois de nos termos deitado com o harmonioso som de um berbequim à porta de casa.
Digam lá se a minha vida não é espectacular?
sexta-feira, maio 07, 2010
quarta-feira, maio 05, 2010
Sabemos que moramos numa casa de raparigas quando:
1. quando uma máquina se avaria, o arranjo resume-se a "Oh, desliga. Daqui a pouco já funciona outra vez.";
2. se ouve alguém a dizer "Vou sair, até logo". Sobe escadas, desce escadas, abre portas, fecha portas, fica a olhar para ontem, e 15 minutos depois sai;
3. não há pedaços de comida encravados na tijoleira do chão da cozinha.
1. quando uma máquina se avaria, o arranjo resume-se a "Oh, desliga. Daqui a pouco já funciona outra vez.";
2. se ouve alguém a dizer "Vou sair, até logo". Sobe escadas, desce escadas, abre portas, fecha portas, fica a olhar para ontem, e 15 minutos depois sai;
3. não há pedaços de comida encravados na tijoleira do chão da cozinha.
Subscrever:
Mensagens (Atom)