A ver o "Preço Certo":
"Olha, agora vão ali três moças novas só para lhe dar beijinhos. E agora mais aquele paneleiro. E aquela outra cheia de peneiras. Se isto tem algum jeito.
Ai, eu não posso com esta porra!"
(... may(be) not..) "Seremos nós neste mundo apenas canetas com tinta com que alguém escreve a valer o que nós aqui traçamos?" Álvaro de Campos
terça-feira, dezembro 27, 2011
quinta-feira, dezembro 15, 2011
terça-feira, dezembro 13, 2011
sexta-feira, dezembro 02, 2011
domingo, novembro 27, 2011
Só gosto de músicas tristes - parte 2
Esta data de 1924, mas é mais conhecida por ter sido utilizada para encerrar o concerto de tributo ao George Harrison, dos Beatles.
sexta-feira, novembro 25, 2011
Cenário:
Estão numa fila de trânsito interminável, que não anda nada.
Entretêm-se a ouvir a rádio e apuram o ouvido que apanha na frequência do éter os acordes de "Às vezes o amor", do Sérgio Godinho. Sorriem, relaxam e aumentam o som enquanto pensam nas recordações que a música vos traz, vão cantarolando e quando estão a chegar ao refrão... o rádio muda para a Megahits.
...
A sério?
Eu posso ter passado a manhã a assistir a consultas e a lidar com bocas do médico mais mal disposto, arrogante e altivo de sempre, mas se há coisa para me irritar é mesmo a vontade própria do meu rádio.
Entretêm-se a ouvir a rádio e apuram o ouvido que apanha na frequência do éter os acordes de "Às vezes o amor", do Sérgio Godinho. Sorriem, relaxam e aumentam o som enquanto pensam nas recordações que a música vos traz, vão cantarolando e quando estão a chegar ao refrão... o rádio muda para a Megahits.
...
A sério?
Eu posso ter passado a manhã a assistir a consultas e a lidar com bocas do médico mais mal disposto, arrogante e altivo de sempre, mas se há coisa para me irritar é mesmo a vontade própria do meu rádio.
sábado, novembro 12, 2011
sexta-feira, novembro 11, 2011
quinta-feira, novembro 03, 2011
segunda-feira, outubro 31, 2011
terça-feira, outubro 25, 2011
Ai
Então a Maya vai dizer para a televisão, enquanto respondia, numa consulta do tarot, a uma senhora que perguntava se encontraria facilmente emprego, agora que tinha acabado Educação Social, que ela não devia aceitar ofertas de emprego noutras áreas entretanto, e que a mãe devia continuar a sustentá-la, enquanto ela perseguia o seu sonho?
Cumié?
Oh Maya!
Tem algum jeito?
Cumié?
Oh Maya!
Tem algum jeito?
quarta-feira, outubro 19, 2011
quarta-feira, outubro 12, 2011
quarta-feira, outubro 05, 2011
sábado, outubro 01, 2011
To whom it may concern*
*nomeadamente pessoas que gozavam comigo.
"A palavra sande ou sandes pode ainda designar coloquialmente um sanduíche."
in wikipedia
(sobre o facto da wikipedia dizer um sanduíche, ... falamos depois)
"A palavra sande ou sandes pode ainda designar coloquialmente um sanduíche."
in wikipedia
(sobre o facto da wikipedia dizer um sanduíche, ... falamos depois)
quarta-feira, setembro 21, 2011
Top 5 - músicas para o despertador
(é capaz de ser só Top 1 porque não sei se me vou lembrar de mais alguma)
Porque não há coisa mais eficiente do que haver alguém a gritar-nos ao ouvido:
"JUMP! JUMP! JUMP! JUMP! JUMP!"
Porque não há coisa mais eficiente do que haver alguém a gritar-nos ao ouvido:
"JUMP! JUMP! JUMP! JUMP! JUMP!"
sexta-feira, setembro 16, 2011
quinta-feira, setembro 08, 2011
a rota do chá
Recomendo, para quem passe no Porto.
Num final de tarde, com sol morno e boa companhia, ao som de Nina Simone e outros que tais, que mais é que se podia desejar?
(já lá devia ter ido há mais tempo!)
(as fotos foram descaradamente roubadas do mundo da world wide web, essa tirana que usurpa direitos de autor)
terça-feira, setembro 06, 2011
quarta-feira, agosto 31, 2011
E pronto, eis-me de volta à terra que me viu nascer.
Ontem foi um dia importante: descobri que, ao contrário do que eu pensava, há coisas mais constrangedoras do que um massagista a fazer-nos uma massagem de corpo inteiro, enquanto fala do que está nesse momento a fazer, portanto ao fim e ao cabo elogiando as formas do nosso corpo.
É a mesmíssima coisa, feita por uma mulher.
Sinceramente, é daqueles trabalhos em que o diálogo devia ser pura e simplesmente proibido.
Ontem foi um dia importante: descobri que, ao contrário do que eu pensava, há coisas mais constrangedoras do que um massagista a fazer-nos uma massagem de corpo inteiro, enquanto fala do que está nesse momento a fazer, portanto ao fim e ao cabo elogiando as formas do nosso corpo.
É a mesmíssima coisa, feita por uma mulher.
Sinceramente, é daqueles trabalhos em que o diálogo devia ser pura e simplesmente proibido.
terça-feira, agosto 09, 2011
segunda-feira, agosto 08, 2011
Vi esta imagem (das escadas de Potemkin) numa revista de viagens, num artigo sobre Odessa, na Ucrânia. Diz que é uma grande atracção, que é um dos pontos principais turísticos, que são enormes, imensos degraus e construídas num estilo majestoso. Fizeram-me lembrar as escadas monumentais, em Coimbra.
Fui ver afinal quantos degraus tinham: 192.
Quantos têm as monumentais em Coimbra? 125.
É só quase o dobro.
Fui ver afinal quantos degraus tinham: 192.
Quantos têm as monumentais em Coimbra? 125.
É só quase o dobro.
segunda-feira, agosto 01, 2011
"Não andes só a correr, tropeças e cais, depois ficas mal..."
Parece que ainda ouvia esta música enquanto o miúdo à minha frente no check-in do aeroporto me fitava longamente os joelhos esfolados e o pé ligado, com os olhos arregalados e um ar de espanto.
Acho que sou um bom exemplo do que não se deve fazer.
Parece que ainda ouvia esta música enquanto o miúdo à minha frente no check-in do aeroporto me fitava longamente os joelhos esfolados e o pé ligado, com os olhos arregalados e um ar de espanto.
Acho que sou um bom exemplo do que não se deve fazer.
quarta-feira, julho 27, 2011
segunda-feira, julho 25, 2011
Daquela coisa dos "chefs"
Parece que há uma coisa chamada ovos Benedict e que o risotto é mesmo muito difícil de fazer.
Sinto-me tão inculta a ver isto.
Sinto-me tão inculta a ver isto.
quinta-feira, julho 21, 2011
"O existencialismo não é senão um esforço para tirar todas as consequências dum posição ateia coerente.Tal ateísmo não visa de maneira alguma a mergulhar o homem no desespero. Mas se chama desespero, como fazem os cristãos, a toda a atitude de descrença, a nossa posição ateia parte do desespero original.
O existencialismo não é de modo algum um ateísmo no sentido de que se esforça por demonstrar que Deus não existe. Ele declara antes: ainda que Deus existisse, em nada se alteraria a questão; (...) Não que acreditemos que Deus exista; pensamos antes que o problema não está aí, no da sua existência: é necessário que o homem se reencontre a si próprio e se persuada que nada pode salvá-lo de si mesmo, nem mesmo uma prova válida da existência de Deus."
O existencialismo é um humanismo,
Jean-Paul Sartre
O existencialismo não é de modo algum um ateísmo no sentido de que se esforça por demonstrar que Deus não existe. Ele declara antes: ainda que Deus existisse, em nada se alteraria a questão; (...) Não que acreditemos que Deus exista; pensamos antes que o problema não está aí, no da sua existência: é necessário que o homem se reencontre a si próprio e se persuada que nada pode salvá-lo de si mesmo, nem mesmo uma prova válida da existência de Deus."
O existencialismo é um humanismo,
Jean-Paul Sartre
domingo, julho 17, 2011
Não sei se já viram, mas há por aí um outdoor (tão chique, dizer outdoor, mas a verdade é que não me lembro se há outro nome para aquilo) que eu, pessoalmente, acho perturbador.
Vejo-o sempre que passo, aqui em Braga, por uma rotunda, e de todas as vezes fico a pensar naquilo.
Trata-se, nada mais nada menos, do que duas pessoas já bastante idosas, nuas da cintura para cima (espero eu que só, porque as suas figuras estão cortadas a este nível, e portanto não sei confimar com exactidão o grau de nudez), abraçadas e num clima fogoso de paixão. Por baixo, pode-se ler "Acenda a chama da sua paixão".
Aquilo é de tal maneira explícito, que eu fico sempre meia perdida e nunca cheguei a perceber o que é que se está a publicitar mesmo, mas dá-me ideia que são lareiras ou recuperadores para lareiras, qualquer coisa por aí.
É... simplesmente estranho. E um bocadinho nojento.
Só me faz lembrar o videoclip do Boombox, dos Lonely Island.
(se, após lerem este post, forem ver o videoclip, preparem os estômagos)
Vejo-o sempre que passo, aqui em Braga, por uma rotunda, e de todas as vezes fico a pensar naquilo.
Trata-se, nada mais nada menos, do que duas pessoas já bastante idosas, nuas da cintura para cima (espero eu que só, porque as suas figuras estão cortadas a este nível, e portanto não sei confimar com exactidão o grau de nudez), abraçadas e num clima fogoso de paixão. Por baixo, pode-se ler "Acenda a chama da sua paixão".
Aquilo é de tal maneira explícito, que eu fico sempre meia perdida e nunca cheguei a perceber o que é que se está a publicitar mesmo, mas dá-me ideia que são lareiras ou recuperadores para lareiras, qualquer coisa por aí.
É... simplesmente estranho. E um bocadinho nojento.
Só me faz lembrar o videoclip do Boombox, dos Lonely Island.
(se, após lerem este post, forem ver o videoclip, preparem os estômagos)
Akward moment
O que é que é suposto colocarmos como comentário quando alguém que conhecemos muda, no facebook, o seu estado de "numa relação com" para "solteiro"?
O botão gosto ganha toda uma nova morbidade...
O botão gosto ganha toda uma nova morbidade...
quarta-feira, julho 06, 2011
segunda-feira, julho 04, 2011
Ora muito bom dia
Excuses
the morning benders | Myspace Music Videos
E agora com licença que vou ler umas minhocas de slides, para dar cabo da minha vista.
sexta-feira, julho 01, 2011
UMA PEQUENINA LUZ, Jorge de Sena - Paulo Campos dos Reis
Estou apaixonada pela voz deste senhor.
"Uma pequena luz
que vacila exacta
que bruxuleia firme
que não ilumina apenas brilha.
Chamaram-lhe voz ouviram-na e é muda."
quarta-feira, junho 29, 2011
terça-feira, junho 28, 2011
E pronto, ultimamente só me tem dado para isto.
Primeiro, é uma ideia engraçada, de convidar as pessoas de todo o mundo a esvaziar o que têm nos bolsos, porem tudo em cima de um scanner/fotocopiadora, colocando a sua cara também lá em cima, e depois fica tudo assim:
AQUI
Este segundo, com fotografias antigas sobre fotografias do presente. E o resultado fica muito fofinho. Por exemplo, adorei esta:
AQUI
Primeiro, é uma ideia engraçada, de convidar as pessoas de todo o mundo a esvaziar o que têm nos bolsos, porem tudo em cima de um scanner/fotocopiadora, colocando a sua cara também lá em cima, e depois fica tudo assim:
AQUI
Este segundo, com fotografias antigas sobre fotografias do presente. E o resultado fica muito fofinho. Por exemplo, adorei esta:
AQUI
quinta-feira, junho 23, 2011
Gostava mesmo que a minha cozinha fosse uma daquelas cozinhas dos programas de televisão, super equipadas e em que os ingredientes estão sempre à mão e é só abrir o frigorífico que está sempre tudo lá, desde os legumes mais esquisitos à fruta mais exótica e fora de época que seja possível imaginar. Mas, infelizmente, para conseguir ter essas coisas tenho de as ir comprar, o que me corta um bocado o esquema.
É só por causa disso que cada dia cá em casa não é um festim de iguarias. Só mesmo isso.
É só por causa disso que cada dia cá em casa não é um festim de iguarias. Só mesmo isso.
quarta-feira, junho 15, 2011
Canções intemporais
Por mais que ouça versões desta música, não consigo gostar de nenhuma para além da original, nesta espécie de cântico/choro... E é assim que gosto de a ouvir, tal e qual como numa cassete do Zeca Afonso que para aqui anda, já gasta e com o som alterado de tão velhinha.
quarta-feira, junho 01, 2011
Coisas giras por cá
Ando assim sem muito tempo para passar por aqui.
Mas ainda tenho tempo para ver coisas giras e fazer um belo de um link.
Pois aqui vai ele.
quinta-feira, maio 26, 2011
As mãos repousadas no regaço tocam o tecido áspero da saia de fazenda grossa,
no silêncio escuro da solidão que enche a casa.
Os ponteiros do relógio ressoam insistentes. O ar frio da sala.
Trémula, a mão calejada
avança para o calendário preso na parede e desenha uma cruz a vermelho.
Falta menos um dia.
É já quase sábado.
Pensa um sorriso, as emoções abandonaram há já algum tempo o seu semblante,
exceptuando as lágrimas fugidias que por ele deslizam, nas tardes em que decide pegar
no envelope, já tão amassado, com fotografias a preto e branco de pessoas
com fatos de cerimónia
em poses cerimoniosas.
É já quase sábado.
É já quando:
o motor do carro a cortar o silêncio da rua
a porta do carro a fechar, enquanto os pequenos passos apressados
a campainha
e finalmente o sorriso largo
a pequena mão contra a sua
tantas histórias para ouvir
tantas palavras a espantar as teias de aranha, a semana longa, pesada e vazia
o luto carregado e as memórias dos que não partem
as horas e os compassos do tempo só
É já quase vida.
É já quase sábado.
no silêncio escuro da solidão que enche a casa.
Os ponteiros do relógio ressoam insistentes. O ar frio da sala.
Trémula, a mão calejada
avança para o calendário preso na parede e desenha uma cruz a vermelho.
Falta menos um dia.
É já quase sábado.
Pensa um sorriso, as emoções abandonaram há já algum tempo o seu semblante,
exceptuando as lágrimas fugidias que por ele deslizam, nas tardes em que decide pegar
no envelope, já tão amassado, com fotografias a preto e branco de pessoas
com fatos de cerimónia
em poses cerimoniosas.
É já quase sábado.
É já quando:
o motor do carro a cortar o silêncio da rua
a porta do carro a fechar, enquanto os pequenos passos apressados
a campainha
e finalmente o sorriso largo
a pequena mão contra a sua
tantas histórias para ouvir
tantas palavras a espantar as teias de aranha, a semana longa, pesada e vazia
o luto carregado e as memórias dos que não partem
as horas e os compassos do tempo só
É já quase vida.
É já quase sábado.
domingo, maio 22, 2011
sexta-feira, maio 20, 2011
quinta-feira, maio 19, 2011
terça-feira, maio 17, 2011
quarta-feira, maio 04, 2011
sábado, abril 30, 2011
Pois que me divirto bastante com as turras entre o bastonário da Ordem dos Advogados, António Marinho e Pinto e o cronista Manuel António Pina, especialmente com o palavreado do primeiro, capaz de nos presentear com coisas destas:
"Senhor Manuel António Pina, não se atormente mais. O seu mal cura-se com uma dose apropriada de iodo. Trate-se! Vá para uma boa praia e... Ioda-se! "
Ver aqui o discurso de um
...
e a resposta do outro
"Senhor Manuel António Pina, não se atormente mais. O seu mal cura-se com uma dose apropriada de iodo. Trate-se! Vá para uma boa praia e... Ioda-se! "
Ver aqui o discurso de um
...
e a resposta do outro
quinta-feira, abril 14, 2011
segunda-feira, abril 11, 2011
4 levels of insanity
1. talks to self
2. gets in argument with self
3. loses argument with self
4. no longer speaks to self.
(acho que ainda estou no primeiro só...)
via vincosnaalma
sábado, abril 09, 2011
quinta-feira, abril 07, 2011
EF - Live The Language - Barcelona from Albin Holmqvist on Vimeo.
Para aquelas pessoas que eventualmente vão de férias para Barcelona! :)
Já agora ver também os de Londres, Paris e Pequim.
sexta-feira, abril 01, 2011
Ao passar na Avenida dos Aliados, fiquei admirada ao verificar que tinham posto, no largo em frente à câmara municipal do Porto, cadeiras e mesas de jardim, que não estando presas ao chão podiam ser transportadas por quem quisesse para onde mais lhe apetecesse, permitindo a sua reorganização como mais conviesse (assim como os "jardins du Luxembourg", em Paris).
Como eram perto das 11 horas numa manhã de Primavera, encontravam-se lá a tomar banhos de sol casais de turistas, grupos de amigos, um par de namorados e algumas pessoas mais idosas, com as cadeiras viradas para o sol, e com ar de satisfação.
Ao continuar o caminho, em direcção às traseiras da câmara municipal, deparei-me com um jardim, encoberto do sol pelo edifício da câmara, tendo no centro um pequeno lago onde um mendigo, sozinho, lavava vagarosamente a sua camisola, para a estender depois nas bordas a secar.
E ainda dizem que Portugal não é um país de contrastes.
Como eram perto das 11 horas numa manhã de Primavera, encontravam-se lá a tomar banhos de sol casais de turistas, grupos de amigos, um par de namorados e algumas pessoas mais idosas, com as cadeiras viradas para o sol, e com ar de satisfação.
Ao continuar o caminho, em direcção às traseiras da câmara municipal, deparei-me com um jardim, encoberto do sol pelo edifício da câmara, tendo no centro um pequeno lago onde um mendigo, sozinho, lavava vagarosamente a sua camisola, para a estender depois nas bordas a secar.
E ainda dizem que Portugal não é um país de contrastes.
quinta-feira, março 31, 2011
No primeiro ano de curso, andava de comboio todas as semanas.
Yay, que divertido, novidade e tal e coisa.
Agora, 4 anos volvidos, procuro todos os meios de transporte possíveis de maneira a evitá-los.
Não por causa da greve, não porque atrasam sempre, não porque são caros, não porque me obrigam a ficar à espera uma hora na estação de Campanhã e a seguir fazer uma viagem de quase uma hora de pé no urbano...
Não, esqueçam, afinal é mesmo por isso.
sábado, março 26, 2011
VENDO
Sacos de plástico.
Variedade de cores, perfeitos para carregar mercearias, tralha variada, e cabeças humanas com intenções suicidas.
Bom negócio.
Variedade de cores, perfeitos para carregar mercearias, tralha variada, e cabeças humanas com intenções suicidas.
Bom negócio.
quinta-feira, março 24, 2011
quarta-feira, março 23, 2011
Hoje, se estivesse em Braga, era menina para passar a tarde aqui.
Adoro sítios com cheiro a café e sol.
Não estando,all I have to do is dream ...
Adoro sítios com cheiro a café e sol.
Não estando,all I have to do is dream ...
quarta-feira, março 16, 2011
sábado, março 12, 2011
Sobre a música de Vitorino e o Septeto Habanero
Pessoa- Cubanos e alentejanos... mas que raio é que eles têm em comum para se porem a fazer música juntos?
Eu- Cuba?
Eu- Cuba?
sexta-feira, março 11, 2011
Para quem viu o "UP"
Parece que houve aí uns senhores da National Geographic que decidiram averiguar se era possível recriar a cena em que a casa levanta voo suspensa apenas por balões coloridos, e diz que funcionou!
E com este post, declaro aberta a "silly season" das notícias!
[ver o vídeo aqui ]
sábado, março 05, 2011
sexta-feira, março 04, 2011
A recusa de tratamento
Parte do respeito aos doentes é também respeitar as decisões (mais ou menos adequadas) deles.
Há uns tempos, numa enfermaria, vi um paciente que se recusava a que lhe avaliassem a tensão arterial, barafustava com tudo o que mexia, porque estava farto de ali estar, e queria ir embora, e estava farto de toda a gente. A aluna responsável por ele bem tentava convencê-lo, não dói nada, é um instante, etc.
Entretanto lá veio uma das médicas do serviço, que lhe tentou explicar que se fosse embora ia ter de voltar novamente ao hospital porque ia ter uma recaída, que precisava de ficar em observação blá blá, enquanto o homem fazia ouvidos moucos, não quero, não quero, não ouço, lalalala (como se sabe a velhice é uma segunda infância).
A médica acabou por desistir, e lá o deixou ir embora, avisando-o que teria de preencher uma declaração em que recusava o tratamento contra a opinião médica e que se responsabilizava pelas consequências deste seu acto.
Não estou a tomar partidos, se fez bem, se fez mal, penso que se fez o que se tinha a fazer; mas lá que deve ser frustrante...
Há uns tempos, numa enfermaria, vi um paciente que se recusava a que lhe avaliassem a tensão arterial, barafustava com tudo o que mexia, porque estava farto de ali estar, e queria ir embora, e estava farto de toda a gente. A aluna responsável por ele bem tentava convencê-lo, não dói nada, é um instante, etc.
Entretanto lá veio uma das médicas do serviço, que lhe tentou explicar que se fosse embora ia ter de voltar novamente ao hospital porque ia ter uma recaída, que precisava de ficar em observação blá blá, enquanto o homem fazia ouvidos moucos, não quero, não quero, não ouço, lalalala (como se sabe a velhice é uma segunda infância).
A médica acabou por desistir, e lá o deixou ir embora, avisando-o que teria de preencher uma declaração em que recusava o tratamento contra a opinião médica e que se responsabilizava pelas consequências deste seu acto.
Não estou a tomar partidos, se fez bem, se fez mal, penso que se fez o que se tinha a fazer; mas lá que deve ser frustrante...
quinta-feira, fevereiro 24, 2011
O bananeiro
Pois dei-me conta de que as pessoas de Coimbra não conhecem, aliás como é normal, o bananeiro.
E o que é o bananeiro?
É um costume bracarense, no dia de Natal, em que as pessoas se reúnem em frente à Casa das Bananas, na Rua do Souto, para beber moscatel e comer uma banana. É principalmente uma desculpa para o convívio, e para rever amigos que não se encontram durante o resto do ano.
Deixo aqui o link para uma reportagem da rtp1.
País - A tradição cumpre-se no bananeiro em Braga - RTP Noticias, Vídeo
E o que é o bananeiro?
É um costume bracarense, no dia de Natal, em que as pessoas se reúnem em frente à Casa das Bananas, na Rua do Souto, para beber moscatel e comer uma banana. É principalmente uma desculpa para o convívio, e para rever amigos que não se encontram durante o resto do ano.
Deixo aqui o link para uma reportagem da rtp1.
País - A tradição cumpre-se no bananeiro em Braga - RTP Noticias, Vídeo
domingo, fevereiro 20, 2011
bom dia às coisas aqui em cima*
AVISO: acompanhar com uma esplanada com o sol moderado de uma manhã de domingo e o cheiro do café da manhã
* o António Lobo Antunes que me perdoe o trocadilho
quinta-feira, fevereiro 17, 2011
terça-feira, fevereiro 15, 2011
sábado, fevereiro 12, 2011
Na fila do cinema, atrás de mim uma família com miúdos a decidir que filme vão ver.
Ouço a mais pequena a dizer: "Olha papá, "Sem compromisso", deve ser giro aquele", ao que o pai responde desinteressado, "Está bem, pode ser".
Abençoada miopia da miúda, gostava de saber como é que o pai descalçou a bota.
(se calhar foram ver o filme na mesma, afinal quem vê Morangos com Açúcar em casa já vê tudo. No meu tempo estes filmes só passavam depois de uma determinada hora, na televisão...)
Ouço a mais pequena a dizer: "Olha papá, "Sem compromisso", deve ser giro aquele", ao que o pai responde desinteressado, "Está bem, pode ser".
Abençoada miopia da miúda, gostava de saber como é que o pai descalçou a bota.
(se calhar foram ver o filme na mesma, afinal quem vê Morangos com Açúcar em casa já vê tudo. No meu tempo estes filmes só passavam depois de uma determinada hora, na televisão...)
quarta-feira, fevereiro 09, 2011
domingo, fevereiro 06, 2011
Às vezes, quando estou num avião a aterrar e olho pela janela, espanto-me sempre. Para além de constatar o óbvio, que somos todos extremamente pequenos e que o ordenamento de território em Portugal é um desastre, em oposição a muitos outros países, ponho-me sempre a imaginar como é enorme a influência da passagem de um aglomerado de partículas de água em suspensão na atmosfera (também chamada de nuvem) sobre uma determinada região geográfica, como isso vai afectar os habitantes dessa mesma zona, que vão ter um pior acordar, vão estar mais deprimidos, possivelmente terão menor rendimento nos empregos, por menor disposição para a interacção social, como de menor afluência de clientes que optarão por ficar em casa, poderá até despoletar o acto suicida há tanto tempo planeada de alguns, ou numa versão mais light dar origem a crises convulsivas de choro em frente ao drama que passa na novela da noite, acompanhadas de doses aumentadas de endorfinas, serotonina e glucose em forma de sobremesas mais ou menos doces, à falta de um ombro humano que não se encontra nas redondezas devido à intempérie que não favorece (voltamos aqui) as interacções sociais. E partindo daqui, nem me vou referir ao sedentarismo e maior prevalência de doenças prolongadas porque já se sabe que é como dos santos ao natal, um saltinho de pardal.
Tudo isto porque houve uma temporária obstrução da luz solar.
Já pensaram como somos volúveis?
Tudo isto porque houve uma temporária obstrução da luz solar.
Já pensaram como somos volúveis?
terça-feira, fevereiro 01, 2011
segunda-feira, janeiro 31, 2011
sexta-feira, janeiro 28, 2011
Hoje é o dia!
Não, não é nenhuma homenagem aos pacotes da Nicola,
hoje é o simplesmente o dia pelo qual estávamos à espera há dois anos!
Nunca fiquei tão feliz por fazer uma assinatura num cartório!
(e não, não me vou casar, sou muito nova para palermices dessas)
hoje é o simplesmente o dia pelo qual estávamos à espera há dois anos!
Nunca fiquei tão feliz por fazer uma assinatura num cartório!
(e não, não me vou casar, sou muito nova para palermices dessas)
quarta-feira, janeiro 26, 2011
domingo, janeiro 23, 2011
Há quem faça planos para o ano novo, eu faço para o final da época de exames.
Planeio, pelo menos:
1. Ler os 3 livros que tenho na mesinha de cabeceira há um mês, a olhar para mim
2. Acabar de ler A Peste, do Camus, que já deixei a metade desde as férias de Verão
3. De preferência, ir praticar todo este acto de leitura de modo contínuo num dia de sol, deitada no parque verde do Mondego, em Coimbra
4. Voltar à praia, hoje soube-me a pouco
5. Começar a organizar as férias de Verão
E estes dias têm sido pródigos em mais ideias.
Planeio, pelo menos:
1. Ler os 3 livros que tenho na mesinha de cabeceira há um mês, a olhar para mim
2. Acabar de ler A Peste, do Camus, que já deixei a metade desde as férias de Verão
3. De preferência, ir praticar todo este acto de leitura de modo contínuo num dia de sol, deitada no parque verde do Mondego, em Coimbra
4. Voltar à praia, hoje soube-me a pouco
5. Começar a organizar as férias de Verão
E estes dias têm sido pródigos em mais ideias.
quinta-feira, janeiro 20, 2011
Quero uma coisa destas
terça-feira, janeiro 18, 2011
quinta-feira, janeiro 13, 2011
quarta-feira, janeiro 12, 2011
A vida de um cuidador é uma vida em suspenso
Todos nós somos possíveis cuidadores.
Todos nós conhecemos cuidadores.
Alguém que assumiu permanentemente a responsabilidade por outra vida adulta,
que deixou de ser capaz de cuidar de si por uma qualquer doença ou forma de invalidez.
E é difícil cuidar.
O cuidador não sai de casa sem se sentir culpado por viver a sua vida.
O cuidador tem o seu horário regulado pelas necessidades do outro.
O cuidador não impõe, pois o outro é um adulto com vontade própria.
O cuidador não dorme para proteger o sono do outro.
O cuidador revolta-se contra si e contra a inaptidão do outro, e com isso vem a culpa de não ser tão paciente quanto devia.
O cuidador é um trabalho solitário e pesado, com falta de apoio social,
discriminado pela sociedade,
que se diz solidária e vira as costas, apressada.
Um cuidador sem apoios é uma patologia social e económica.
Daí o crescente número de idosos abandonados em hospitais, lares, sítios onde se "envelhece melhor". Muitas vezes é a única solução, pois ninguém quer assumir sozinho a responsabilidade pela população idosa.
Numa sociedade exponencialmente envelhecida, não devíamos ter já encontrado maneira de resolver esta situação, em vez de continuar a "varrer para debaixo do tapete"?
Todos nós conhecemos cuidadores.
Alguém que assumiu permanentemente a responsabilidade por outra vida adulta,
que deixou de ser capaz de cuidar de si por uma qualquer doença ou forma de invalidez.
E é difícil cuidar.
O cuidador não sai de casa sem se sentir culpado por viver a sua vida.
O cuidador tem o seu horário regulado pelas necessidades do outro.
O cuidador não impõe, pois o outro é um adulto com vontade própria.
O cuidador não dorme para proteger o sono do outro.
O cuidador revolta-se contra si e contra a inaptidão do outro, e com isso vem a culpa de não ser tão paciente quanto devia.
O cuidador é um trabalho solitário e pesado, com falta de apoio social,
discriminado pela sociedade,
que se diz solidária e vira as costas, apressada.
Um cuidador sem apoios é uma patologia social e económica.
Daí o crescente número de idosos abandonados em hospitais, lares, sítios onde se "envelhece melhor". Muitas vezes é a única solução, pois ninguém quer assumir sozinho a responsabilidade pela população idosa.
Numa sociedade exponencialmente envelhecida, não devíamos ter já encontrado maneira de resolver esta situação, em vez de continuar a "varrer para debaixo do tapete"?
segunda-feira, janeiro 10, 2011
sábado, janeiro 08, 2011
quinta-feira, janeiro 06, 2011
Subscrever:
Mensagens (Atom)