quinta-feira, março 19, 2015

Chegamos ao quarto e deparamo-nos com um senhor  de 70 anos tetraparético, caquético, emagrecido, com traqueostomia, sem reação... O que há a fazer? Muito pouco...
À saída, cruzamo-nos com o filho.
"Eu pelo meu pai vou aonde tiver que ir. Digam-me o que faço! É para ir a outro país? É pelo dinheiro? Não quero saber de nada disso, eu não vou desistir do meu pai. Nunca vou desistir deste homem."

Saímos de lá com um nó na garganta e uma sensação de impotência.
E pensar que amanhã é dia do Pai e este senhor é capaz de já não o ter...

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