Reparo que o meu telemóvel tem vestígios de sabão nas ranhuras, de tanto o lavar todos os dias quando chego a casa depois do trabalho no hospital.
Volto pela primeira vez a casa desde que o meu rapaz ficou doente. É tão bom ter as minhas coisas de volta. E é tão bom poder abraçá-lo finalmente.
Hoje, num sábado ensolarado, de céu tremendamente azul e árvores a rebentar de verde, passo pelo campo desportivo do parque florestal ao pé de minha casa (que esteve fechado durante dois meses), e vejo uma família de um pai com os miúdos a gritar de felicidade enquanto jogam futebol.
É tão simples.
E é tão bonito.
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