sábado, novembro 11, 2006


"Assomados com o andar tibuteante das vitimas da realidade absoluta desfalecemos em convulsões de electrochoque no turbilhão da engrenagem estonteante que nos trasnporta em sucessivas oscilaçoes sismicas para o apaziguamento da indiferença e o amargo isolamento da solidão
N
ada é o que era
, nada foi o que sonhamos, apenas visões esfumadas ao contacto da memória, apenas imprecisas impressões de um tempo gasto pela usura
Tivemos o Mundo. Fomos o Mundo.
Salvé cadáveres brancos da inocência; salvé corpos belos do amor ; salvé feiticeiros da embriaguez permanente; salvé magos da existência não fragmentária; salvé padrastas do desejo, "junkies" do caos, prisioneiros da liberdade; salvé irreprimível lúdico; salvé criadores de vida amantes da infância viciados do presente; salvé orfãos perdidos; salvé; salvé; salvé"

Ou no dizer de Fernando Pessoa:
"Nasce um deus. Outros morrem. A verdade nem veio nem se foi: o Erro mudou.
Temos agora uma outra eternidade, e era sempre melhor o que passou"

(letra anterior dos Mão Morta)

Dedicado à Susana que me passou a música :)

2 comentários:

Anónimo disse...

gumes (: como eu gosto dessa musica, das musicas deles, das suas letras, de tudo! :D

para ti : Acordam os amores No reino da paixão São elfos e duendes que Nos levam pela mão As folhas são azuis O sol vermelho está..
estou agr a ouvir ^^

beijo menina bonita@

Anónimo disse...

"da engrenagem estonteante" ...

TA mal ... é "da engrenagem triturante"

seeU ***