quarta-feira, abril 25, 2007

A liberdade de expressão nunca será totalmente alcançada!

(?)

Fui pesquisar na Wikipedia:

Liberdade de expressão é o direito de se manifestar opiniões livremente.

A liberdade de expressão é um conceito considerado freqüentemente integral nas democracias liberais modernas para eliminar a censura.

O direito à liberdade da expressão para a maioria não é considerado ilimitado; os governos podem proibir determinados tipos prejudiciais de expressões. Sob a lei internacional, as limitações no discurso livre estão restritas à um rigoroso teste de três critérios: ser baseados na lei, perseguir um objetivo reconhecido como legítimo, e ser necessário (isto é, ter um propósito) para a realização desse objetivo.

( proteger a liberdade do outro impõe sempre uma limitação à liberdade de expressão, ou seja nunca seremos totalmente livres, nem nós que os protegemos- aos outros- nem eles que são protegidos, ou seja a liberdade não pode ser absoluta enquanto vivermos em sociedade, e só em sociedade é que poderemos ser verdadeiros seres humanos, transmitir as nossas ideias e comunicar!!Não há ser humano sem comunicação e sem interacção com outros.)

Entre os objectivos considerados legítimos está a proteção dos direitos e da reputação de outros (protecção contra a difamação, calúnia ou injúria), e a protecção da ordem, da segurança nacional e do público, da saúde e da moral. As opiniões variam extensamente entre povos, nações e culturas diferentes a respeito de quando a limitação do discurso livre se encontra com estes critérios.

( ou seja, o conceito de liberdade varia de pessoa para pessoa, por isso nunca será universal e absoluto enquanto -mais uma vez- quisermos respeitar as opiniões de cada um e as suas crenças)

E agora, quanto à censura?

No sentido moderno, a censura consiste em qualquer tentativa de suprimir informação, opiniões e até formas de expressão.

O propósito da censura está na manutenção do status quo, evitando alterações de pensamento num determinado grupo e a consequente vontade de mudança. Desta forma, a censura é muito comum entre alguns grupos, como certos grupos de interesse e pressão (lobbies),religiões, multinacionais e governos, como forma de manter o poder. A censura procura também evitar que certos conflitos e discussões se estabeleçam.

(os lobbies nunca vão ser eliminados, e vai haver sempre interesses pararelos. As religiões precisam de crentes para sobreviver, e só manipulando estes consegue mantê-los do seu lado; a manipulação é necessária, é preciso perverter opiniões, no sentido de conseguir obter alguma ordem; e muitas vezes as pessoas querem mesmo ser manipuladas, no caso da religião por exemplo, quando se encontram com dúvidas em relação ao sentido das suas existências precisam de acreditar em algo maior, precisam de um guia, e nessa altura tornam-se presas fáceis nas mãos da Religião; precisamos na nossa sociedade, de ter um papel activo, de nos sentirmos necessários, de seguir determinadas regras para nos sentirmos confortáveis, e é nessas pequenas "fraquezas" humanas que os governos e os políticos pegam, "orientando-nos" da maneira que convenha - naturalmente, a que lhes convenha mais a eles, o instinto da sobrevivência não está totalmente adormecido)

Pode também a censura ser entendida como a supressão de certos pontos de vista e opiniões divergentes, através da propaganda, manipulação dos média ou contra-informação. Estes métodos tendem a influenciar e manipular a opinião pública de forma a evitar que outras ideias, que não as predominantes ou dominantes tenham receptividade.

Quantas vezes somos manipulados por dia? É muitas vezes difícil de se ter noção. Sou manipulada quando faço coisas sem saber bem porquê, e o "melhor" de tudo é que também já ninguém nos pergunta, porque fazes isto ou aquilo, e nós deixamo-nos andar acordados por fora e adormecidos por dentro, guiados por uma mão invisível que nos conduz até algum lugar, ou talvez não conduza.. ou talvez não haja nenhuma mão, talvez sejamos nós os nossos próprios escravos e façamos o nosso próprio inferno.
Se Jean-Paul Sartre dizia que "l'enfer c'est les autres", eu digo que o nosso próprio inferno somos nós. Consumimos o nosso próprio ar.
Não somos livres.

Sem comentários: