(... may(be) not..) "Seremos nós neste mundo apenas canetas com tinta com que alguém escreve a valer o que nós aqui traçamos?" Álvaro de Campos
quinta-feira, dezembro 31, 2009
quarta-feira, dezembro 30, 2009
Eu gosto do Natal mas não gosto da passagem de ano.
Não tem muita lógica, é tal como gosto de pessoas que dizem "ceia" ou andam sozinhas.
No Natal há sempre a família, e a criançada toda, e a lareira, há aquele cheirinho adocicado a quente e a mel. A passagem de ano é só isso. A passagem de um ano.
É um movimento do ponteiro do relógio, tal como os outros 86400 movimentos que ele fez nesse dia, e que fará 31579200 vezes mais durante o próximo ano, que (quem é que estamos a enganar?) será bastante parecido com o anterior. Por isso eu acho que durante a noite de 31 de Dezembro a vida devia continuar tal e qual como estava, devíamos poder ir ao café, à livraria, à loja, o que seja, da mesma maneira que faríamos no dia 3 ou 4 de Agosto.
Se alguém que trabalhe na área dos serviços me estiver agora a ler (o que se me afigura altamente improvável mas "strange things happen") estará agora a pensar "#$#"* da miúda, a pôr-me a fazer horas extraordinárias", mas olhe, senhor empregado-da-área-dos-serviços, nem eu própria faço grande caso do que digo, portanto faça-me um grande favor, salve o seu coração de uma arritmia e carregue agora mesmo naquela cruzinha vermelha que vê ali no canto direito do ecrâ. Está a ver? Essa mesmo.
Boa noite pequenos póneis
(a autora não toma responsabilidade por pequenas incorrecções em termos matemáticos e/ou sintático-ortográficos incluídos neste texto, justificando-se com o facto do grau da sua alcoolémia nessa altura não ser exactamente de 0 g/dl)
Não tem muita lógica, é tal como gosto de pessoas que dizem "ceia" ou andam sozinhas.
No Natal há sempre a família, e a criançada toda, e a lareira, há aquele cheirinho adocicado a quente e a mel. A passagem de ano é só isso. A passagem de um ano.
É um movimento do ponteiro do relógio, tal como os outros 86400 movimentos que ele fez nesse dia, e que fará 31579200 vezes mais durante o próximo ano, que (quem é que estamos a enganar?) será bastante parecido com o anterior. Por isso eu acho que durante a noite de 31 de Dezembro a vida devia continuar tal e qual como estava, devíamos poder ir ao café, à livraria, à loja, o que seja, da mesma maneira que faríamos no dia 3 ou 4 de Agosto.
Se alguém que trabalhe na área dos serviços me estiver agora a ler (o que se me afigura altamente improvável mas "strange things happen") estará agora a pensar "#$#"* da miúda, a pôr-me a fazer horas extraordinárias", mas olhe, senhor empregado-da-área-dos-serviços, nem eu própria faço grande caso do que digo, portanto faça-me um grande favor, salve o seu coração de uma arritmia e carregue agora mesmo naquela cruzinha vermelha que vê ali no canto direito do ecrâ. Está a ver? Essa mesmo.
Boa noite pequenos póneis
(a autora não toma responsabilidade por pequenas incorrecções em termos matemáticos e/ou sintático-ortográficos incluídos neste texto, justificando-se com o facto do grau da sua alcoolémia nessa altura não ser exactamente de 0 g/dl)
segunda-feira, dezembro 28, 2009
Quantas vezes já estivemos no mar alto, em frente a uma monstruosa onda,
e a única coisa que conseguimos fazer é ficar muito quietinhos, de pernas a tremer,
coração a subir-nos à boca, e a pensar aterrados quantos metros terá aquela onda, 5, 7?
Então sustemos a respiração, fechamos os olhos e encolhemo-nos o mais que pudermos,
e sentimos a física de tudo: a cinética das ondas, a força do movimento, o vento a estalar-nos a cara,
o turbilhão de água que nos envolve,
todo o mar que passa por nós sem nos ver,
e quando abrimos os olhos
olha
já passou
...
e o complexo torna-se extraordinariamente simples
e a única coisa que conseguimos fazer é ficar muito quietinhos, de pernas a tremer,
coração a subir-nos à boca, e a pensar aterrados quantos metros terá aquela onda, 5, 7?
Então sustemos a respiração, fechamos os olhos e encolhemo-nos o mais que pudermos,
e sentimos a física de tudo: a cinética das ondas, a força do movimento, o vento a estalar-nos a cara,
o turbilhão de água que nos envolve,
todo o mar que passa por nós sem nos ver,
e quando abrimos os olhos
olha
já passou
...
e o complexo torna-se extraordinariamente simples
sábado, dezembro 26, 2009
domingo, dezembro 20, 2009
Reportagem da Sic
Repórter- "A temperatura é de -8 ºC, qual é a sensação?"
Entrevistada- "(pausa) Frio."
pouco depois
Repórter- "E o que tens vestido para te proteger do frio?"
Miúdo com QI acima dos 120 - "Roupa."
Achei que devia partilhar.
Entrevistada- "(pausa) Frio."
pouco depois
Repórter- "E o que tens vestido para te proteger do frio?"
Miúdo com QI acima dos 120 - "Roupa."
Achei que devia partilhar.
quinta-feira, dezembro 17, 2009
sábado, dezembro 12, 2009
quarta-feira, dezembro 09, 2009
Gosto de músicas com palmas e miúdas histéricas a gritar no início e fim
(é óptimo quando nos aparece no mp3)
quase tanto como daquelas séries em que se ouve o público a rir desalmadamente de coisas
sem piada absolutamente nenhuma.
Mas Sofia, (perguntam vocês com cara de enfado), isto era mesmo necessário?
Não, nem por isso...
enfado
s. m.
1. Sentimento desagradável proveniente de desgosto ou contrariedade.
2. Aborrecimento.
(sempre às ordens!)
(é óptimo quando nos aparece no mp3)
quase tanto como daquelas séries em que se ouve o público a rir desalmadamente de coisas
sem piada absolutamente nenhuma.
Mas Sofia, (perguntam vocês com cara de enfado), isto era mesmo necessário?
Não, nem por isso...
enfado
s. m.
1. Sentimento desagradável proveniente de desgosto ou contrariedade.
2. Aborrecimento.
(sempre às ordens!)
segunda-feira, dezembro 07, 2009
A face oculta do milagre
O estudo é da "Data Angel Policy Research Incorporated" e foi apresentado na semana passada na Gulbenkian, em Lisboa.
Revela que apenas 1 em cada 5 portugueses é capaz de ler e compreender o que lê de modo a dar resposta a problemas concretos, isto é, que apenas 20% dos portugueses possuem o nível médio exigível de literacia, o que constitui o resultado mais baixo entre todos os países analisados.
A notícia não surpreende ninguém, a não ser quem acreditou (ou quis acreditar) no assombroso "milagre educativo" propagandeado pelo anterior Governo, provando aquilo que os criticados "bota abaixistas" vinham dizendo: que o facilitismo educativo pode melhorar artificialmente as estatísticas e povoar o país de diplomados de aviário com computadores "Magalhães" debaixo do braço, mas que ter um diploma não significa necessariamente saber ler e compreender o que se lê (se calhar nem sequer ler e compreender o que diz o próprio diploma).
A opção do Governo Sócrates pelas aparências propagandísticas num sector estratégico como o da Educação é uma pesada factura que o país irá pagar durante muito tempo.
crónica de Manuel António Pina no JN
link
Revela que apenas 1 em cada 5 portugueses é capaz de ler e compreender o que lê de modo a dar resposta a problemas concretos, isto é, que apenas 20% dos portugueses possuem o nível médio exigível de literacia, o que constitui o resultado mais baixo entre todos os países analisados.
A notícia não surpreende ninguém, a não ser quem acreditou (ou quis acreditar) no assombroso "milagre educativo" propagandeado pelo anterior Governo, provando aquilo que os criticados "bota abaixistas" vinham dizendo: que o facilitismo educativo pode melhorar artificialmente as estatísticas e povoar o país de diplomados de aviário com computadores "Magalhães" debaixo do braço, mas que ter um diploma não significa necessariamente saber ler e compreender o que se lê (se calhar nem sequer ler e compreender o que diz o próprio diploma).
A opção do Governo Sócrates pelas aparências propagandísticas num sector estratégico como o da Educação é uma pesada factura que o país irá pagar durante muito tempo.
crónica de Manuel António Pina no JN
link
sábado, dezembro 05, 2009
quinta-feira, dezembro 03, 2009
Nós somos todas de Braga de qq maneira*
terça-feira, dezembro 01, 2009
Verdades imutáveis
As pessoas que trabalham nas centrais de camionagem não são de fiar.
Se dizem que o expresso parte às 15h, pode partir 15 min antes ou depois.
Se dizem que amanhã estarão abertos, podemos ter a certeza que estão fechados.
Se nos vendem um bilhete, é sempre uma incógnita se teremos realmente lugar ou não.
A única certeza que podemos ter é que o que eles dizem nunca é completamente verdade.
são coisas que se aprendem com a vida
Se dizem que o expresso parte às 15h, pode partir 15 min antes ou depois.
Se dizem que amanhã estarão abertos, podemos ter a certeza que estão fechados.
Se nos vendem um bilhete, é sempre uma incógnita se teremos realmente lugar ou não.
A única certeza que podemos ter é que o que eles dizem nunca é completamente verdade.
são coisas que se aprendem com a vida
segunda-feira, novembro 30, 2009
Ia falar
Dos pinchos. Da cerveja de limão. Do fim-de-semana prolongado. Do póquer com lentilhas.
Dos churros com chocolate. Do frio.
Mas não falo.
Porque cheguei a casa e a porta de casa não abre.
E é muito mais divertido.
Me cago en Diós!
Dos churros com chocolate. Do frio.
Mas não falo.
Porque cheguei a casa e a porta de casa não abre.
E é muito mais divertido.
Me cago en Diós!
quarta-feira, novembro 25, 2009
Há um sitio estranho nas relações pais-filhos.
Aquela altura em que os pais já não se sentem necessários, em que sentem que o seu trabalho como educadores já está acabado.
Em que quando os filhos contam o seu último problema, e eles prontamente dizem que vão mexer mundos e fundos para o ajudar, estes respondem, "Não é preciso, não te preocupes, eu já tratei de tudo".
E agora, o que é suposto fazer?
Da mesma forma, os filhos saem de casa, já não precisam de falar todos os dias com os pais, já não precisam de lhes perguntar o que fazer e como agir.
Os pais passam a ser mais uns daqueles amigos distantes, com quem não estamos todos os dias mas de quem continuamos a gostar.
Com quem tomamos café de vez em quando e partilhamos retalhos da nossa vida.
E que percebem mais de finanças do que nós, o que dá jeito.
E às vezes, há aquelas alturas.
Em que ficamos todos calados, e já não sabemos de que falar.
Política? Notícias? A vida dos vizinhos? O resto da família?
E sentimos que qualquer coisa se perdeu, que há um fosso que nos separa.
Que nunca voltaremos ao que já fomos.
E a conversa é circunstancial, falamos do tempo, das notícias, daquela situação engraçada que aconteceu com a outra.
E depois voltamos a casa, ao nosso espaço, e mergulhamos de volta nas nossa vidas.
foto do filme "Alice"
Where the wild things are
A verdade é que o filme pode não prestar para nada, pode ser uma chachada autêntica à la maneira americana, mas o trailer é dos mais bonitos que já vi. E a música também ajuda.
quinta-feira, novembro 19, 2009
Só para deixar uma música bonita, porque cá em casa tempo de estudo é tempo de ouvir música.
Da parte da Joana, Jackson 5; da parte da Mafalda, High School Musical; e da minha, coisas destas.
Quem deve ficar feliz é o vizinho.
Inquietação - JP Simões
Da parte da Joana, Jackson 5; da parte da Mafalda, High School Musical; e da minha, coisas destas.
Quem deve ficar feliz é o vizinho.
Inquietação - JP Simões
quarta-feira, novembro 18, 2009
voltei do mundo dos mortos para dizer que
Mandaram-me este site:
Eu clico em "I can't remember what my dream was"
e a resposta foi esta:
E não é que adivinharam?
Já agora, também gostava de dizer que Alfredo é um nome esquisito.
sexta-feira, novembro 13, 2009
domingo, novembro 08, 2009
coisas muito úteis
Pois era esta a informação que eu precisava para que o meu mundo entrasse novamente nos eixos.
Obrigada mundo noticioso da Internet!
sábado, novembro 07, 2009
sexta-feira, novembro 06, 2009
Num dia de Inverno, na casualidade dos encontros banais,
à saída de um dia de trabalho,
uma senhora veio por-se ao meu lado,
falou-me da vida, do filho, do marido,
da doença, da vizinha, dos problemas no emprego,
despediu-se com um "então adeus, passe bem",
e deixou-me ali sozinha, atordoada,
na rua
empurrada pela multidão e alienada pelo
barulho do trânsito e pelas luzes dos carros que passavam
num dia de Inverno
qualquer
um encontro
qualquer
uma pessoa despeja o seu conteudo para outra
que fica sem saber o que fazer
a toda a informação
que lhe acabou de ir parar aos braços
à saída de um dia de trabalho,
uma senhora veio por-se ao meu lado,
falou-me da vida, do filho, do marido,
da doença, da vizinha, dos problemas no emprego,
despediu-se com um "então adeus, passe bem",
e deixou-me ali sozinha, atordoada,
na rua
empurrada pela multidão e alienada pelo
barulho do trânsito e pelas luzes dos carros que passavam
num dia de Inverno
qualquer
um encontro
qualquer
uma pessoa despeja o seu conteudo para outra
que fica sem saber o que fazer
a toda a informação
que lhe acabou de ir parar aos braços
quarta-feira, novembro 04, 2009
terça-feira, novembro 03, 2009
Do medo
"Eh, meu irmão, que é que tens
o que é que te pôs assim!
Foi o medo da água fria
o medo da vida, o medo da morte
o medo da lua-cheia
o medo da lua-nova
o medo até de ter medo
que me faz gritar
Ai, que medo!
E assim com medo de tudo
perdeu meu irmão a vida
e assim com medo de tudo
viveu-a e não foi vivida
meteram-no num caixão
às duas por três, num dia de Verão
desceram-no p´ra uma cova
deitaram terra por cima
espetaram-lhe uma cruz
ita missa est
Amen."
letra e música de Sérgio Godinho,
um dos sons da minha infância,
e uma das vozes do tempo em que as pessoas se uniam por uma causa,
por todos, a uma só voz.
Construir através da música.
Isso era dantes.
sexta-feira, outubro 30, 2009
Cenário: estação de Coimbra-b
Um homem de jeans e blusão coçados, sapatilhas e boné de fazenda, com um cheiro distinto a aguardente, pousa o seu saco de plástico à frente de toda a juventude que espera pelo comboio para o Porto. Deste saco, retira um microfone, que está ligado por um fio a uma (supõe-se) aparelhagem.
Após um teste de som que dura cerca de 5 minutos, começa a cantar com voz entaramelada êxitos desde Quim Barreiros até José Malhoa. A audiência, de boca aberta, sorri e olha em volta à procura da câmara escondida. Não há. O homem é alegre, que é que se há-de fazer. O espectáculo continua até que chega o comboio.
Isto não é todos os dias, minha gente.
Um homem de jeans e blusão coçados, sapatilhas e boné de fazenda, com um cheiro distinto a aguardente, pousa o seu saco de plástico à frente de toda a juventude que espera pelo comboio para o Porto. Deste saco, retira um microfone, que está ligado por um fio a uma (supõe-se) aparelhagem.
Após um teste de som que dura cerca de 5 minutos, começa a cantar com voz entaramelada êxitos desde Quim Barreiros até José Malhoa. A audiência, de boca aberta, sorri e olha em volta à procura da câmara escondida. Não há. O homem é alegre, que é que se há-de fazer. O espectáculo continua até que chega o comboio.
Isto não é todos os dias, minha gente.
terça-feira, outubro 27, 2009
segunda-feira, outubro 26, 2009
quinta-feira, outubro 22, 2009
quarta-feira, outubro 21, 2009
A política da proibição não ensina ninguém.
A protecção dos filhos pode ser um instinto natural, mas não é eficaz, porque
mais tarde ou mais cedo eles vão sair de casa, eles vão errar, e a certa altura têm de bater com a cabeça na parede, e só assim é que se aprende, só assim é que se cresce.
Sempre tive uma educação bastante liberal, sempre me permitiram experimentar o que quisesse, e depois confiavam que eu tivesse cabeça para decidir o que era melhor para mim.
Ao confiar, ao incutir o sentido de responsabilidade, estamos a permitir que haja espaço para crescer.
A adolescência deve ser uma altura de experimentação, de errar muito, de extravasamento da loucura, para que possamos chegar à idade adulta seguros do que queremos fazer, do que queremos ser, de que caminho queremos seguir e quais queremos evitar.
Uma mente fechada para a experimentação não consegue ter espaço para respirar, e atrofia.
segunda-feira, outubro 19, 2009
domingo, outubro 18, 2009
Um galo a cantar às 15h da tarde? Eu não percebo muito disto, mas
algo me diz que os galos da região andaram às cabeçadas dentro do galinheiro
e mandaram o hipotálamo desta para melhor (ou pior).
"Ir desta para melhor" é uma expressão pouco confiável.
Quem é que nos garante que é para melhor?
Quem é que instituiu que a after life é uma espécie de after party?
Parece-me coisa daquelas organizações para o suicídio em grupo.
Eu tinha alguma coisa para dizer? Se calhar não.
algo me diz que os galos da região andaram às cabeçadas dentro do galinheiro
e mandaram o hipotálamo desta para melhor (ou pior).
"Ir desta para melhor" é uma expressão pouco confiável.
Quem é que nos garante que é para melhor?
Quem é que instituiu que a after life é uma espécie de after party?
Parece-me coisa daquelas organizações para o suicídio em grupo.
Eu tinha alguma coisa para dizer? Se calhar não.
quinta-feira, outubro 15, 2009
Sobre Portugal e o Mundial de 2010
Não tenho paciência para seguir um jogo de futebol.
Conheço muito boa gente que vibra com isso tudo, mas eu não tenho
pachorra para passar 90 min ou mais a ver 22 homens feitos, de cuecas a correr atrás de uma bola.
Mais facilmente me ponho a seguir atentamente um jogo com o Maia e o Brenha
(sim, pelo jogo em si, e não por eles...)
Conheço muito boa gente que vibra com isso tudo, mas eu não tenho
pachorra para passar 90 min ou mais a ver 22 homens feitos, de cuecas a correr atrás de uma bola.
Mais facilmente me ponho a seguir atentamente um jogo com o Maia e o Brenha
(sim, pelo jogo em si, e não por eles...)
quinta-feira, outubro 08, 2009
terça-feira, outubro 06, 2009
segunda-feira, outubro 05, 2009
domingo, outubro 04, 2009
Braga tem um novo shopping, ou antes uma nova ampliação de um antigo, o que perfaz
um total de 6 shoppings numa cidade (eh pá, consumistas!).
Calhou bem, porque como o tempo está de chuva e a abertura coincide com os feriados o povo vai todo para lá abrir a boca perante as luzes e os preços e as lojas,
caramba, mas que metropolitanos que somos todos.
Enquanto lá estive, o meu saldo foi de 10 encontrões, 35 miúdos a berrar, e uma valente dor de cabeça.
Isto só para reafirmar o meu amor a todos estes espaços.
um total de 6 shoppings numa cidade (eh pá, consumistas!).
Calhou bem, porque como o tempo está de chuva e a abertura coincide com os feriados o povo vai todo para lá abrir a boca perante as luzes e os preços e as lojas,
caramba, mas que metropolitanos que somos todos.
Enquanto lá estive, o meu saldo foi de 10 encontrões, 35 miúdos a berrar, e uma valente dor de cabeça.
Isto só para reafirmar o meu amor a todos estes espaços.
sábado, outubro 03, 2009
segunda-feira, setembro 28, 2009
domingo, setembro 27, 2009
quinta-feira, setembro 24, 2009
domingo, setembro 20, 2009
O que é que as mulheres querem?
À semelhança da minha companheira Funini, decidi tornar-me conselheira sentimental não por um dia (que eu não tenho feitio para isso), mas por um post.
E para esclarecer os rapazes que (não) lêem este blog, digo muito simplesmente que as mulheres não fazem a mínima ideia do que querem.
Minhas gentes, são carradas de hormonas a pulular num organismo, informação aos encontrões com mais informação, e ninguém é omnisciente!
E portanto, se os homens também não sabem o que querem, desde já aviso, estamos provavelmente perante o início da extinção da espécie.
E para esclarecer os rapazes que (não) lêem este blog, digo muito simplesmente que as mulheres não fazem a mínima ideia do que querem.
Minhas gentes, são carradas de hormonas a pulular num organismo, informação aos encontrões com mais informação, e ninguém é omnisciente!
E portanto, se os homens também não sabem o que querem, desde já aviso, estamos provavelmente perante o início da extinção da espécie.
sábado, setembro 19, 2009
segunda-feira, setembro 07, 2009
Encanta-me o modo como uma determinada nota musical tocada em conjunto com um ou outro acorde adquira uma tonalidade e um sentido completamente diferente,tanto que pensamos tratar-se de uma outra nota, quando na verdade é a mesmíssima, no mesmíssimo ritmo que devido à mudança de"ambiente" soa completamente diferente.
O mesmo se passa na nossa vida quando vemos a mesma situação com um olhar tendencioso ou com um olhar neutro. Se num momentonos parece que essa situação tem um significado, através de um olhar neutro descobrimos-lhe um significado totalmente diferente, o oposto mesmo, quando era sempre a mesma "nota" que estava a tocar.
P.S hoje sonhei com uma embalagem de Chocapic, que é que quer dizer?
O mesmo se passa na nossa vida quando vemos a mesma situação com um olhar tendencioso ou com um olhar neutro. Se num momentonos parece que essa situação tem um significado, através de um olhar neutro descobrimos-lhe um significado totalmente diferente, o oposto mesmo, quando era sempre a mesma "nota" que estava a tocar.
P.S hoje sonhei com uma embalagem de Chocapic, que é que quer dizer?
sexta-feira, setembro 04, 2009
terça-feira, setembro 01, 2009
quarta-feira, agosto 19, 2009
I shall say this only once
Só espero que a porra dos mosquitos morra diabética.
*a piada do titulo só o percebe quem tenha visto o programa " 'Allo 'Allo " alguma vez
*a piada do titulo só o percebe quem tenha visto o programa " 'Allo 'Allo " alguma vez
sexta-feira, agosto 14, 2009
Há dois anos, paguei para ver um concerto do David Fonseca. No ano seguinte, assisti a mais 3 concertos dele, de graça.
Este ano, paguei para ver um concerto do Manuel Cruz (Foge Foge Bandido). Meses depois, assisti por acaso a outro concerto dele.
Agora andava com vontade de ir a um concerto do JP Simões, mas pelo andar da carruagem parece-me que ele deve vir à próxima latada ou queima ou o que valha. Vou mas é ficar quietinha.
De tanto sanatório e prisão
Lavagem cerebral e televisão
O trovador devotou-se muito a Deus
que era o nome de seu cão
"O Trovador Entrevado", JP Simões
Este ano, paguei para ver um concerto do Manuel Cruz (Foge Foge Bandido). Meses depois, assisti por acaso a outro concerto dele.
Agora andava com vontade de ir a um concerto do JP Simões, mas pelo andar da carruagem parece-me que ele deve vir à próxima latada ou queima ou o que valha. Vou mas é ficar quietinha.
De tanto sanatório e prisão
Lavagem cerebral e televisão
O trovador devotou-se muito a Deus
que era o nome de seu cão
"O Trovador Entrevado", JP Simões
terça-feira, agosto 11, 2009
Relações de conveniência
Há quem diga que não existem, que são pura especulação.
Eu cá acho que existem e são bem mais abundantes do que se pensa.
Aquele género de relações em que o rapaz não gosta bem dela,
e ela não gosta bem dele, mas até dá jeito para esquecer/
fazer ciúmes/ocupar o tempo. E aliás ele já conhece a mãe,
o pai, o cão e o periquito e toda a gente sabe como isso dá jeito.
Os anos passam, não aparece ninguém melhor, "olha e casar era giro também não era?" "bora lá!".
Mais um casal feliz nesta vidinha!
Que é que acham? Este fenómeno existe realmente ou é um mito?
Eu cá acho que existem e são bem mais abundantes do que se pensa.
Aquele género de relações em que o rapaz não gosta bem dela,
e ela não gosta bem dele, mas até dá jeito para esquecer/
fazer ciúmes/ocupar o tempo. E aliás ele já conhece a mãe,
o pai, o cão e o periquito e toda a gente sabe como isso dá jeito.
Os anos passam, não aparece ninguém melhor, "olha e casar era giro também não era?" "bora lá!".
Mais um casal feliz nesta vidinha!
Que é que acham? Este fenómeno existe realmente ou é um mito?
segunda-feira, agosto 10, 2009
sexta-feira, agosto 07, 2009
segunda-feira, agosto 03, 2009
Radiografia do Minho
Os minhotos são tradicionalistas, para o bem e para o mal.
No Minho há valores estanques, o casamento é para sempre,
o namoro dura anos, a homossexualidade é uma heresia, e
os ateus devem manter-se anónimos.
Os vizinhos conhecem-se todos, e não é raro sermos primos
dos nossos vizinhos ou colegas de turma.
O tráfico de influências existe, claro, embora ninguém fale dele.
O minhoto é bruto, não mede as palavras e chega a ser agressivo
quando fala. É frontal, pronto.
O minhoto diz "hádes" e "fostes", fala alto, e é brejeiro.
No minho respira-se calma, há paisagens verdes a perder de vista,
e é isso que eu mais gosto daqui "de cima". Pode-se tirar um tempo para
pensar, invariavelmente para chegar a conclusão nenhuma, e simplesmente
ouvir o silêncio (e como eu gosto do silêncio!).
O sotaque do Norte não é, de longe, o mais bonito, e
não me atrevo a dizer que os minhotos sejam melhores ou piores
que os lisboetas, acredito como Rousseau que todo o homem é bom por natureza,
mas é a sociedade que o corrompe- ou, pelo menos, gostava que isto fosse verdade.
Ai jesus, tanta diarreia mental que para aqui vai...!
E pronto, agora não concluo nada que não sei que hei-de concluir, perdi o fio à meada.
Cumprimentos à família.
sexta-feira, julho 24, 2009
Em viagem
Anteontem, no comboio.
Ao passar no Porto, de regresso a casa.
Da janela, a paisagem pincelada a cinzento e azul escuro da ponte D. Luís, e o rio Douro a ser sobrevoado pelos vultos das gaivotas.
Chuva intensa e o vento a fustigar todo o quadro.
E no meu Ipod surge esta música.
É por estas e por outras que gosto tanto dele.
quarta-feira, julho 22, 2009
"Ensaio sobre a cegueira" in Hospital de Santa Maria, Lisboa.
Queres ver que o Saramago era mesmo um visionário?
link para notícia
Queres ver que o Saramago era mesmo um visionário?
link para notícia
terça-feira, julho 21, 2009
Cleaning freak
Sabemos que temos um problema com as arrumações quando chegamos a casa depois de uma noitada, às 5h da manhã, e decidimos lavar a loiça do jantar que ficou na banca.
E quando, ao acordamos com uma grande ressaca, nos vem uma vontade imensa de arrumar a casa toda.
Às vezes assusto-me comigo própria.
E quando, ao acordamos com uma grande ressaca, nos vem uma vontade imensa de arrumar a casa toda.
Às vezes assusto-me comigo própria.
sábado, julho 18, 2009
quinta-feira, julho 16, 2009
segunda-feira, julho 13, 2009
Ando um bocadinho farta de pessoas que gostam de alimentar ódios só porque sim.
Sempre fui ensinada que não se pode agradar a gregos e troianos, e vivo bem com isso.
Quando não gosto de uma pessoa, afasto-me, engulo alguns sapos (como toda a gente), e reduzo as interacções sociais. Acho que é normal. Somos todos gente civilizada, e se for necessária alguma hipocrisia para uma postura socialmente aceitável, lá tem que ser.
Não percebo pessoas que não conseguem fazer isso, ou que fazem o oposto, contra-atacando.
Faz-me um bocado de espécie, pronto, para além de que é infantil.
E era só isto.
Sempre fui ensinada que não se pode agradar a gregos e troianos, e vivo bem com isso.
Quando não gosto de uma pessoa, afasto-me, engulo alguns sapos (como toda a gente), e reduzo as interacções sociais. Acho que é normal. Somos todos gente civilizada, e se for necessária alguma hipocrisia para uma postura socialmente aceitável, lá tem que ser.
Não percebo pessoas que não conseguem fazer isso, ou que fazem o oposto, contra-atacando.
Faz-me um bocado de espécie, pronto, para além de que é infantil.
E era só isto.
domingo, julho 12, 2009
Só para avisar que adoptei um mico, o Aspergillus.
E embora não me comprometa a pagar-lhe a comida e a educação, prometo
dar-lhe um belo frasquinho para ele rodopiar à vontade.
Vou dar-lhe o bonito nome de Francisco, mas se e só se toda a gente se comprometer
a NÃO lhe chamar Chico. Chico não! Francisco!
Nota de rodapé: um mico é um fungo; pois se a ciência é a micologia, vai estudar os micos, e não os fungos.
Por falar em Mico, um saudoso olhar para as manhãs com o Rato Mico, e um "thumbs up" para a alminha que se lembrou de traduzir Ratman para Rato Mico. Isto sim, é serviço público!
terça-feira, julho 07, 2009
Eu sei que não me pagam para isto (infelizmente), e chamem-me maluca,
mas eu gosto de partilhar: B Fachada é um projecto de um homem só, de música
portuguesa. Vão a http://www.myspace.com/bfachada, ouçam a "A Primavera"
e decidam por vocês mesmos.
Ah! E Sexta está na fnac de Coimbra, e Sábado na de Braga. Se puderem, vão e depois contem como foi que eu não posso ir.
E agora vou trabalhar*
mas eu gosto de partilhar: B Fachada é um projecto de um homem só, de música
portuguesa. Vão a http://www.myspace.com/bfachada, ouçam a "A Primavera"
e decidam por vocês mesmos.
Ah! E Sexta está na fnac de Coimbra, e Sábado na de Braga. Se puderem, vão e depois contem como foi que eu não posso ir.
E agora vou trabalhar*
domingo, julho 05, 2009
the 90's
Se nasceste nos inicios dos anos 90 mt provavelmente:
- andavas com camisolas de lã aos quadradinhos e gostavas
- ias para a escola com um fato de treino rosa e verde e achavas fixe
- usavas as golas rendilhadas da camisa branca por cima da camisola de lã aos quadradinhos
- andavas de nike brancas, e calças até ao umbigo ou jardineiras
- usavas aquelas calças pretas justas com um elastico que passava por baixo dos pés
(pro caso das calças desatarem a voar, as malandras!)
- usavas fitas coloridas
- tinhas todas as cassetes dos Onda Choc
-"mmmm bop/ bop bop mmm bop"
- tinhas posters do Nick e do Leonardo DiCaprio no teu quarto,
daqueles que saíam na Super Pop e na Bravo
E mesmo assim, conseguiste sobreviver e chegar ao século 21 sem (muitos) danos colaterais!
- andavas com camisolas de lã aos quadradinhos e gostavas
- ias para a escola com um fato de treino rosa e verde e achavas fixe
- usavas as golas rendilhadas da camisa branca por cima da camisola de lã aos quadradinhos
- andavas de nike brancas, e calças até ao umbigo ou jardineiras
- usavas aquelas calças pretas justas com um elastico que passava por baixo dos pés
(pro caso das calças desatarem a voar, as malandras!)
- usavas fitas coloridas
- tinhas todas as cassetes dos Onda Choc
-"mmmm bop/ bop bop mmm bop"
- tinhas posters do Nick e do Leonardo DiCaprio no teu quarto,
daqueles que saíam na Super Pop e na Bravo
E mesmo assim, conseguiste sobreviver e chegar ao século 21 sem (muitos) danos colaterais!
sexta-feira, julho 03, 2009
Gosto do facto de o meu computador ser tão brincalhão que se põe a abrir páginas da internet indefinidamente para eu me entreter a fechá-las. Tão querido.
Gosto também do facto de o meu treinador virtual do jogo Brain Challenge ser uma das pessoas que mais se preocupa comigo, vindo perguntar se está tudo bem se, por algum motivo,eu deixo de jogar o jogo uns dias.
Gosto também de estar a estudar para Histologia e já estar a pensar como vai ser bom arrumar o livro numa prateleira e nunca mais olhar para lá.
Gosto também do facto de ter ouvido ontem músicas dos Foo Fighters que já não ouvia há cerca de 2 anos e ainda me lembrar das letras, mas não me conseguir lembrar do que li ontem sobre histogénes.
É oficial, tenho memória selectiva para o que não interessa.
Gosto também do facto de o meu treinador virtual do jogo Brain Challenge ser uma das pessoas que mais se preocupa comigo, vindo perguntar se está tudo bem se, por algum motivo,eu deixo de jogar o jogo uns dias.
Gosto também de estar a estudar para Histologia e já estar a pensar como vai ser bom arrumar o livro numa prateleira e nunca mais olhar para lá.
Gosto também do facto de ter ouvido ontem músicas dos Foo Fighters que já não ouvia há cerca de 2 anos e ainda me lembrar das letras, mas não me conseguir lembrar do que li ontem sobre histogénes.
É oficial, tenho memória selectiva para o que não interessa.
quarta-feira, julho 01, 2009
A vida normalmente
Cinzento-branco.
Há um vazio que povoa o olhar de todos nós.
Esta angústia tem mil anos, está colada à nossa alma.
Há corações espezinhados pela dor de mil anos, asfixiando lentamente, eternamente.
Os gestos de todos os dias. A palavra ocasional. A cadência lenta dos dias iguais.
Há coisas que não se dizem. Sentem-se.
Há um vazio que povoa o olhar de todos nós.
Esta angústia tem mil anos, está colada à nossa alma.
Há corações espezinhados pela dor de mil anos, asfixiando lentamente, eternamente.
Os gestos de todos os dias. A palavra ocasional. A cadência lenta dos dias iguais.
Há coisas que não se dizem. Sentem-se.
domingo, junho 28, 2009
Gosto realmente da zona onde vivo.
Na minha zona, é possível sair de casa às 11h e está um silêncio enorme na rua,
só se ouvindo um carro ou outro e os passarinhos nas árvores.
É possível sair de casa, dizia eu, e embora seja uma zona onde há alguns estudantes (afinal de contas, é Coimbra), na rua só se vê alguns senhores de idade a fazer o passeio matinal.
É possível encontrar o senhor que estaciona o carro e anda a tirar fotos às flores do parque, que ainda estão cobertas pelo orvalho matinal, as 3 senhoras que vieram da missa, e a senhora de cabelo ruivo que anda, como sempre, a passear o cão que, como sempre, prefere o Talbot verde que parece estar permanentemente estacionado para aliviar a bexiga.
Na minha zona a vida passa devagar e ninguém tem pressa.
Na minha zona há a certeza da vida e há coisas que nunca mudam.
Na minha zona, é possível sair de casa às 11h e está um silêncio enorme na rua,
só se ouvindo um carro ou outro e os passarinhos nas árvores.
É possível sair de casa, dizia eu, e embora seja uma zona onde há alguns estudantes (afinal de contas, é Coimbra), na rua só se vê alguns senhores de idade a fazer o passeio matinal.
É possível encontrar o senhor que estaciona o carro e anda a tirar fotos às flores do parque, que ainda estão cobertas pelo orvalho matinal, as 3 senhoras que vieram da missa, e a senhora de cabelo ruivo que anda, como sempre, a passear o cão que, como sempre, prefere o Talbot verde que parece estar permanentemente estacionado para aliviar a bexiga.
Na minha zona a vida passa devagar e ninguém tem pressa.
Na minha zona há a certeza da vida e há coisas que nunca mudam.
sábado, junho 27, 2009
quinta-feira, junho 25, 2009
Em 10 minutos de "programa da Júlia" hoje à tarde vi uma senhora com falta de dentes,
uma senhora com bigode, e um homem-bicho hiper-musculado com cabelo espetado com gel e corrente de ouro.
Pergunto-me qual será o método de selecção dos entrevistados.
Estarão todos num contentor assinalado com um cartaz de "freak-show", sendo de lá pescados ao acaso para cada programa?
uma senhora com bigode, e um homem-bicho hiper-musculado com cabelo espetado com gel e corrente de ouro.
Pergunto-me qual será o método de selecção dos entrevistados.
Estarão todos num contentor assinalado com um cartaz de "freak-show", sendo de lá pescados ao acaso para cada programa?
quarta-feira, junho 24, 2009
Hoje apetecia-me que fosse Inverno e que eu estivesse em frente à lareira a ouvir isto:
The Way You Look Tonight - Tony Bennett
E era feliz
(nem que fosse por 5 min)
--com a idade tornei-me muito caseirinha. Mas afinal sempre me ensinaram desde pequena a desconfiar antes de confiar. Isto juntando à sociedade do medo em que vivemos acho que também contribui um bocadinho. A melhor maneira de não sair lesado
de nenhuma situação é não sair de casa. E não falar com ninguém.
Não temos vida. Mas também não nos acontece nada de mal.:P ---
The Way You Look Tonight - Tony Bennett
E era feliz
(nem que fosse por 5 min)
--com a idade tornei-me muito caseirinha. Mas afinal sempre me ensinaram desde pequena a desconfiar antes de confiar. Isto juntando à sociedade do medo em que vivemos acho que também contribui um bocadinho. A melhor maneira de não sair lesado
de nenhuma situação é não sair de casa. E não falar com ninguém.
Não temos vida. Mas também não nos acontece nada de mal.:P ---
quarta-feira, junho 17, 2009
segunda-feira, junho 15, 2009
sábado, junho 13, 2009
.
Há dias em que só me apetece ouvir disto...
E que me perdoe o Cat Stevens, que é muito bom moço, mas prefiro esta versão*
If You Want To Sing Out, Sing Out - Kat Dennings
E que me perdoe o Cat Stevens, que é muito bom moço, mas prefiro esta versão*
If You Want To Sing Out, Sing Out - Kat Dennings
quarta-feira, junho 10, 2009
Skins
Esta série, sobre um grupo de adolescentes (recém-chegados ao secundário) britânicos, de uma terriola em Inglaterra, é uma série que nos faz refelectir sobre os hábitos de vida dos jovens britânicos.
70% do tempo destes é passada sob o efeito de drogas e álcool - o resto do tempo estão a dormir e a enrolar-se uns com os outros indiscriminadamente.
Todos eles têm muito drama nas suas vidas, pais que se separam e passam o tempo a discutir, (invariavelmente os pais são personagens ausentes e alheadas das suas vidas), mães que morreram recentemente, pais alcoólicos ou emocionalmente subdesenvolvidos.
Entre as personagens principais vemos que é muito mais fácil ter uma relação de sexo ocasional do que uma relação de amizade sólida. E que o controlo parental está praticamente ausente, sendo que nunca os vemos a intervir.
Há uma linha geral em todos aqueles jovens que é o facto de nunca conseguirem sentir.
Faz-nos pensar, será que são eles que vivem demasiado depressa e demasiado intensamente, ou é antes a nossa sociedade que está atrasada, não conseguindo acompanhar o ritmo que se vive lá fora?
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